Exame Logo

UE busca mudança em regras de viagens para evitar ‘fragmentação’

Na quarta-feira, a Comissão deve apresentar propostas aos embaixadores do bloco sobre como revisar as recomendações sobre viagens não essenciais entre a UE e países terceiros

O governo da chanceler Angela Merkel aumentou a pressão para que os alemães se vacinem com planos para restringir muitas atividades de lazer para não vacinados (PhonlamaiPhoto/Getty Images)
B

Bloomberg

Publicado em 22 de novembro de 2021 às 14h59.

A União Europeia estuda esta semana como atualizar os certificados digitais da Covid-19 e sua abordagem para viagens dentro e fora do bloco, à medida que estados membros tomam várias medidas para combater a nova onda da pandemia.

A pandemia mexeu com a economia e os negócios no mundo todo. Descubra aqui com a EXAME como proteger seu patrimônio.

Veja também

“Precisamos evitar a fragmentação”, disse a comissária para Saúde da UE, Stella Kyriakides, em discurso ao Parlamento Europeu na segunda-feira, enfatizando que o certificado da Covid-19 da UE tem sido o “ponto de encontro” para a coordenação no bloco.

Kyriakides confirmou que a Comissão fará mudanças nas regras de viagens do bloco esta semana, que irão “promover e reconhecer o importante papel do Certificado Digital Covid da UE usados atualmente por viajantes”.

Na quarta-feira, a Comissão deve apresentar propostas aos embaixadores do bloco sobre como revisar as recomendações sobre viagens não essenciais entre a UE e países terceiros, de acordo com diplomatas que não quiseram ser identificados. Atualmente não há planos para limitar as viagens, mas a evolução da pandemia e potenciais lockdowns podem afetar o trânsito de pessoas vacinadas.

Os governos da UE têm adotado medidasdivergentesdiante da piora da pandemia. Embora alguns países da Europa Ocidental tenham conseguido controlar a Covid com altas taxas de vacinação, a Alemanha ficou para trás, com menos de 70% da população com esquema vacinal completo.

A Áustria, que está novamente em lockdown,impôs multasde até 3.600 euros (US$ 4.058) para pessoas que recusarem se vacinar contra o coronavírus quando a imunização obrigatória começar no ano que vem.

-(Bloomberg/Divulgação)

O governo da chanceler Angela Merkelaumentou a pressãopara que os alemães se vacinem com planos para restringir muitas atividades de lazer para não vacinados. Em contraste, a Bélgica voltou a impor regras obrigatórias para o teletrabalho, mas manteve as discotecas abertas.

Antes das propostas da Comissão na quarta-feira, os ministros de Relações Exteriores da UE vão discutir campanhas para doses de reforço quando se reunirem em Bruxelas na terça, juntamente com um debate sobre a alteração do prazo do certificado de vacinação contra a Covid-19, de acordo com os diplomatas do bloco.

Os ministros, que têm a tarefa de preparar a próxima cúpula dos líderes da UE em 16 e 17 de dezembro, também discutirão a hesitação de cidadãos às vacinas, que gerou alguns protestos violentos em vários estados membros nos últimos dias, disse um dos diplomatas.

 

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame