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Trump assina sanções contra líder supremo do Irã

Trump afirmou que as sanções ao aiatolá Ali Khamenei é uma resposta a sua "conduta hostil" no regime iraniano

EUA e o Irã vivem uma escalada de tensões entre os dois países (Carlos Barria/Reuters)

EUA e o Irã vivem uma escalada de tensões entre os dois países (Carlos Barria/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de junho de 2019 às 13h18.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 15h29.

O presidente Donald Trump ordenou nesta segunda-feira sanções financeiras "incisivas" contra o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, acusando de ser o "responsável em última instância" pelas atividades desestabilizadoras da República Islâmica.

"Continuaremos a aumentar a pressão sobre Teerã", disse Trump ao assinar o texto de sanções no Salão Oval.

"As sanções contidas neste decreto impedirão que o líder supremo, sua equipe e outras pessoas próximas a ele tenham acesso a recursos financeiros essenciais", disse Trump.

"Os ativos do aiatolá Ali Khamenei e sua equipe não serão poupados das sanções", disse ele.

"Nunca o Irã poderá ter uma arma nuclear", afirmou.

"Não pedimos por conflitos", disse ainda, acrescentando que, dependendo da resposta do Irã, as sanções podem terminar amanhã - ou "também podem durar anos".

Além disso, os Estados Unidos também imporão sanções contra o chanceler iraniano, Mohamed Javad Zarif, enquanto congelarão "bilhões de dólares" em mais ativos do país, anunciou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

Washington incluirá Zarif na lista de sanções econômicas "nesta semana", durante a qual ele também apresentará o nome de oito comandantes da Guarda Revolucionária do país, o corpo militar ideológico do regime, que também serão incluídos na medida.

Trump cumpre assim a promessa feita durante o final de semana.

Durante a manhã, Trump afirmou que as exigências de seu país ao Irã eram "muito simples": Teerã deve dizer "não às armas nucleares e não ao apoio ao terrorismo".

Mesmo antes de tomar conhecimento da natureza das novas medidas americanas, o Irã minimizou o impacto das novas sanções prometidas, estimando que os Estados Unidos já fizeram tudo o que é possível para punir a república islâmica economicamente.

 

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