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Trump processa Departamento de Justiça por busca em sua residência na Flórida em 2022

Republicano acusa o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray, de tentar difamá-lo

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos ( Jim WATSON/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 12 de agosto de 2024 às 19h27.

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump apresentou uma ação judicial contra o Departamento de Justiça, exigindo US$ 100 milhões (R$ 549 milhões), alegando que foi alvo de uma "perseguição política" quando o FBI invadiu sua residência na Flórida em 2022 em busca de documentos secretos que ele havia levado ao deixar a Casa Branca.

Na ação, apresentada na semana passada, mas que se tornou pública nesta segunda-feira, 12, Trump acusa o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray, de tentar "difamá-lo".

"Garland e Wray nunca deveriam ter autorizado a invasão e a subsequente acusação contra o presidente Trump, pois o protocolo estabelecido é não usar meios coercitivos contra ex-presidentes para obter documentos dos Estados Unidos", continua.

Trump foi acusado de 31 crimes por "retenção intencional de informações de defesa nacional" ao se recusar a devolver documentos secretos que havia levado da Casa Branca ao final de seu mandato.

Um juiz federal anulou o caso em julho, considerando que a nomeação do procurador especial Jack Smith como chefe da investigação foi ilegal.

Em 8 de agosto de 2022, agentes do FBI invadiram a residência de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, para recuperar documentos classificados. Entre esses documentos, havia arquivos do Pentágono e da agência de inteligência, a CIA, que, segundo a investigação, estavam sendo armazenados em condições inseguras.

"Garland e Wray decidiram desrespeitar o protocolo estabelecido para prejudicar o presidente Trump", afirma a ação, segundo a qual houve "uma clara intenção de empreender uma perseguição política".

Trump, que busca voltar à Casa Branca nas eleições de 5 de novembro, solicita na ação uma indenização de US$ 100 milhões por danos e US$ 15 milhões (R$ 82,3 milhões) por despesas legais.

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