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Trump não acionará Guarda Nacional por enquanto, diz assessor

A agitação civil aumentou nos últimos dias após a morte de George Floyd, assassinado por um policial, em Minneapolis

Carro de polícia é incendiado em Nova York durante protesto pela morte de George Floyd (Jeenah Moon/Reuters)

Carro de polícia é incendiado em Nova York durante protesto pela morte de George Floyd (Jeenah Moon/Reuters)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 31 de maio de 2020 às 15h43.

O governo Trump não invocará autoridade federal sobre a Guarda Nacional por enquanto, disse o assessor de segurança nacional Robert O'Brien neste domingo, enquanto protestos irrompem em várias cidades dos Estados Unidos após a morte de um negro desarmado sob custódia policial em Minneapolis na semana passada.

"Não vamos federalizar a Guarda no momento. Mas, se necessário, temos mais recursos militares que podem ser implantados... se os governadores e os prefeitos precisarem e não conseguirem controlar a situação", disse O'Brien  a repórteres na Casa Branca, dizendo que as decisões de aplicação da lei deveriam caber aos governadores e prefeitos.

"Faremos o que os governadores ou prefeitos precisarem para manter o controle de suas cidades", acrescentou.

A agitação civil aumentou nos últimos dias após a morte de George Floyd na última segunda-feira, que foi mostrada em vídeo, com o homem negro sendo asfixiado enquanto um policial branco de Minneapolis se ajoelhava sobre seu pescoço.

A Guarda Nacional disse em comunicado neste domingo que 5.000 de seus soldados e aviadores foram ativados em 15 Estados e em Washington DC, mas que "as agências policiais estaduais e municipais continuam sendo responsáveis pela segurança".

Outras 2.000 tropas da Guarda Nacional estão prontas para serem ativadas se necessário, dizia o comunicado.

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