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Trump fala com presidente egípcio sobre Gaza e 'possíveis soluções' para o conflito

Conversa entre os dois líderes acontece duas semanas depois de Israel decidir romper a trégua de dois meses com o Hamas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 1 de abril de 2025 às 15h23.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 1º de abril, que conversou por telefone com seu homólogo do Egito, Abdul Fattah al Sisi, sobre a situação na Faixa de Gaza e "possíveis soluções" para o conflito com Israel.

"Minha conversa por telefone com o presidente egípcio Al Sisi foi muito fluida. Discutimos uma variedade de tópicos, incluindo o tremendo progresso militar que fizemos contra os houthis que destroem navios no Iêmen. Também falamos sobre Gaza, possíveis soluções, prontidão militar, etc", escreveu Trump em uma mensagem postada em sua rede social própria, a Truth Social.

A conversa entre os dois líderes, sobre a qual Trump não deu mais detalhes até agora, acontece duas semanas depois de Israel decidir romper a trégua de dois meses com o Hamas e depois de deixar mais de mil mortos em Gaza com a ofensiva retomada em 18 de março.

A equipe de mediação egípcia, juntamente com o Catar, apresentou uma nova proposta de cessar-fogo ao Hamas, que o grupo islâmico aceitou no último sábado. Já o governo de Benjamin Netanyahu declarou que já fez uma contraproposta ao plano em coordenação com Washington.

Por sua vez, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e o UNICEF disseram que não podem esperar mais que Israel reabra as passagens fronteiriças para a entrada de ajuda humanitária em Gaza porque a situação é insuportável para a população devido ao bloqueio israelense, que já dura quase um mês.

O Egito, que recebeu US$ 1,3 bilhão em ajuda militar dos EUA no ano passado, participou ativamente, junto com outros países, de ataques contra os rebeldes houthis no Iêmen, os quais Trump disse na segunda-feira ter dizimado com suas últimas ofensivas, para em seguida advertir que o pior "ainda está por vir" se continuarem atacando embarcações americanas no Golfo de Áden.

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