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Trump e Macron dizem que Rússia deve pagar por ataque químico

Os presidentes concordaram sobre a necessidade de tomar medidas para responsabilizar a Rússia, informou a Casa Branca

O ex-espião Skripal e sua filha foram envenenados com um agente nervoso no sul da Inglaterra (Charles Platiau/Reuters)

O ex-espião Skripal e sua filha foram envenenados com um agente nervoso no sul da Inglaterra (Charles Platiau/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de março de 2018 às 16h02.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou nesta quarta-feira com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre o envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal no Reino Unido, concordando sobre a necessidade de fazer a Rússia pagar pelo ataque químico no território britânico.

"Os presidentes reiteraram sua solidariedade com o Reino Unido por causa do uso de armas químicas da Rússia contra cidadãos em solo britânico e concordaram sobre a necessidade de tomar medidas para responsabilizar a Rússia", informou a Casa Branca em nota.

O ex-espião Sergei Skripal e sua filha, Yulia, foram envenenados com um agente nervoso no último dia 4 de março em Salisbury, no sul da Inglaterra. Reino Unido, França e EUA atribuíram o ataque à Rússia, criando uma crise diplomática com o Kremlin.

Por outro lado, Trump e Macron também discutiram a imposição de tarifas dos EUA sobre as importações de aço e alumínio. Mais cedo, o responsável pelo Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, afirmou que o país está negociando com a União Europeia a possibilidade de uma isenção da cobrança.

Em outra ligação entre os dois no início do mês, depois de Trump anunciar as tarifas, Macron alertou o presidente americano sobre o risco de uma guerra comercial.

"Essas medidas aumentam o risco de provocar uma guerra comercial, da qual todos os países afetados sairão como perdedores. A Europa responderá de maneira clara e proporcional a qualquer prática contrária às regras do comércio mundial", disse Macron na época.

O presidente da França irá a Washington no fim de abril, na primeira visita de Estado organizada pelo governo Trump.

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