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Telefônica ajuda na erradicação do trabalho infantil na AL

Trata-se de "uma organização ativa trabalhando pela erradicação do trabalho infantil na América Latina", disse o vice-presidente executivo da Fundação Telefônica


	Carteiras: A fundação criada pela companhia de telecomunicações espanhola opera nos 14 países da América Latina onde está presente a multinacional
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Carteiras: A fundação criada pela companhia de telecomunicações espanhola opera nos 14 países da América Latina onde está presente a multinacional (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 16h54.

Madri - A escolarização de mais de 430 mil crianças em seis mil escolas de 14 países da América Latina e a formação de uma rede de 16 mil professores são alguns dos dados que mostram as conquistas do programa Próniño da Fundação Telefônica apresentados nesta terça-feira em Madri.

Trata-se de "uma organização ativa trabalhando pela erradicação do trabalho infantil na América Latina", disse o vice-presidente executivo da Fundação Telefônica, Javier Nadal, que apresentou os resultados desse programa iniciado há oito anos.

Também apresentou o projeto Think Big para impulsionar a iniciativa empresarial e inovadora entre os jovens na Espanha, dentro também da obra social da Telefônica, à qual dedica 90% de um orçamento anual de 94 milhões de euros.

A fundação criada pela companhia de telecomunicações espanhola opera nos 14 países da América Latina onde está presente a multinacional, chegando a 780 municípios, mobilizando cinco mil agentes sociais e trabalhando com mais de 100 ONGs para o programa Proniño, que segundo Nadal, neste ano conseguiu a escolarização de 319 mil crianças.

"Trabalhamos sobre as famílias e o entorno" das crianças para conscientizar que o trabalho infantil é algo que é preciso erradicar, declarou ao explicar que a fundação oferece também apoio às escolas e formação aos professores através de cursos pela internet.


Também é realizado um acompanhamento dos resultados do programa, baseado em dois parâmetros: a escolarização e a regularidade da presença das crianças na escola, concluindo que 40% dos menores que eram trabalhadores deixaram de sê-lo e outro 40% seguem trabalhando, mas menos horas.

Os 20% restantes foram amparados no programa por considerar que estavam em risco de ter de entrar no mercado de trabalho.

Em alguns casos, a Fundação Telefônica inclusive concede bolsas de estudos para que os que participaram do programa possam continuar seus estudos superiores, segundo afirmou Nadal, que ressaltou que a educação e a formação e o conhecimento das tecnologias da informação estão no coração da instituição.

"Educar é a chave" da riqueza de um país, acrescentou ao indicar que após a experiência na América Latina, a fundação lançou na Europa um programa para a juventude, que agora chega à Espanha após ter sido implantado há dois anos na Irlanda, Reino Unido, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia, onde 63 mil jovens foram beneficiados.

A vocação para a arte, a inovação e a tecnologia fica refletida no Espaço Fundação Telefônica, que oferece no edifício histórico da companhia, encravado no centro de Madri, diversas exposições, entre essas sua coleção de arte cubista e outra sobre a história das telecomunicações. 

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