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Ao menos nove pessoas morrem em ataque a ministério na Somália

O ataque começou de manhã, quando um carro-bomba explodiu no portão do Ministério do Interior, disse o capitão da polícia Mohamed Hussein à AP

Veículos destruídos perto de onde explodiu o carro-bomba na capital da Somália (Feisal Omar/Reuters)

Veículos destruídos perto de onde explodiu o carro-bomba na capital da Somália (Feisal Omar/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de julho de 2018 às 10h14.

Última atualização em 7 de julho de 2018 às 10h16.

Mogadiscio - Pelo menos nove pessoas foram mortas em um ataque ao Ministério do Interior da Somália, na capital Mogadiscio, e as forças de segurança continuaram a combater homens armados no interior do prédio, disse a polícia no sábado. O grupo extremista al-Shabab reivindicou a autoria do ataque.

O tiroteio pode ser ouvido em meio a relatos de que várias pessoas, a maioria funcionários do governo, ficaram presos no ministério, no que era até então um dia normal de trabalho.

Mais de 10 pessoas ficaram feridas e o número de mortos pode aumentar, disse o coronel Ahmed Mohamed. Testemunhas disseram que alguns funcionários do ministério morreram ou ficaram feridos enquanto saltavam de janelas ou muros no esforço para escapar da ameaça.

O ataque começou de manhã, quando um carro-bomba explodiu no portão do Ministério do Interior, que fica perto do palácio presidencial e da sede do Parlamento, disse o capitão da polícia Mohamed Hussein à Associated Press.

Acredita-se que três homens armados estivessem escondidos dentro do ministério, disse Hussein, enquanto os disparos podiam ser ouvidos em segundo plano. O complexo também comporta o Ministério de Segurança da Somália. Sirenes de ambulância ecoavam pela área enquanto soldados abriram fogo para dispersar pedestres e motoristas.

O grupo al-Shabab, sediado na Somália e um braço da al-Qaeda, frequentemente tem como alvo áreas importantes da capital. Os terroristas já foram culpados pelo atentado em outubro, quando um caminhão matou mais de 500 pessoas no ataque mais mortífero da história do país.

A ameaça permanente do que se tornou o mais mortal grupo extremista islâmico na África Subsaariana prejudicou os esforços para fortalecer o governo frágil da Somália e estabilizar a caótica nação do Chifre da África. Fonte: Associated Press.

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