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Sobe para 5 o número de mortos em ataque no Mali

A maioria dos estrangeiros mortos são membros da Missão da ONU em Mali (Minusma), que estavam fora de serviço

Ataque no Mali: 37 pessoas necessitaram de hospitalização após o ataque (Divulgação/Reuters)

Ataque no Mali: 37 pessoas necessitaram de hospitalização após o ataque (Divulgação/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de junho de 2017 às 15h50.

Bamaco - O ataque terrorista de domingo no complexo turístico de luxo na periferia leste de Bamaco deixou cinco mortos e 37 feridos, cinco deles em estado grave, segundo o novo boletim divulgado nesta segunda-feira pelos ministérios da Saúde e da Segurança.

Os mortos são um malinês, funcionário local na delegação da União Europeia (UE) em Bamaco que estava comemorando seu aniversário com um grupo de amigos, e quatro estrangeiros: um português, um chinês, um camaronês e uma franco-gabonense.

A maioria dos estrangeiros mortos são membros da Missão da ONU em Mali (Minusma), que estavam fora de serviço ou, como no caso do português, da missão da União Europeia que treinava o exército malinês.

Além disso, 37 pessoas necessitaram de hospitalização após o ataque, das quais cinco continuam em estado grave.

Entre os turistas que estavam no local e foram tirados dali sãos e salvos havia 14 malineses, 13 franceses e dois espanhóis, além de seis pessoas de outras nacionalidades.

O Ministério de Segurança malinês informou ontem à noite da morte dos supostos terroristas, quatro no total, mas reconheceu que só tinha encontrado os corpos de dois deles, cuja nacionalidade ou filiação se desconhece.

Ainda hoje não há detalhes sobre o grupo ao qual pertenciam, já que nenhuma organização reivindicou o ataque.

Por sua vez, a Minusma confirmou que um dos seus helicópteros estava sobrevoando nesta manhã a colina onde os terroristas se esconderam após o atentado, o que indica que poderia haver algum outro criminoso escondido.

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