Senador é 1º político a ser preso no Chile por corrupção
Orpis está sendo investigado por corrupção, após ter confessado que recebeu propina de uma empresa pesqueira para legislar a seu favor
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 16h12.
O senador de direita Jaime Orpis se tornou, nesta quinta-feira, o primeiro político a ser preso em uma instituição penitenciária no Chile por um caso de corrupção , depois que a Justiça decidiu modificar a medida cautelar de prisão domiciliar contra ele.
Ex-líder da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI), Orpis está sendo investigado por corrupção, após ter confessado que recebeu propina de uma empresa pesqueira para legislar a seu favor.
"Em relação aos delitos, pronunciou-se de maneira categórica no entendimento de que esses são delitos efetivamente graves e, como tais, a medida cautelar proporcional é a de prisão preventiva", disse à imprensa a procuradora responsável pelo caso, Ximena Chong.
A investigação tenta determinar se houve corrupção na formulação da lei de pesca, aprovada no governo do direitista Sebastián Piñera (2010-2014). A lei teria sido elaborada sob as instruções da Corpesca, gigante da indústria pesqueira no Chile.
Orpis se afastou em janeiro da UDI, após admitir que recebeu financiamento privado irregular durante a campanha eleitoral que o levou ao Congresso.
A suspeita de corrupção na aprovação da lei da Pesca, na qual também se configuraria o crime de fraude fiscal, é um dos muitos exemplos de financiamento ilegal de campanhas de direita e de centro-esquerda que minaram a credibilidade da classe política do país no último ano.
A eles, somam-se outros casos de conluio de empresas de diferentes setores ainda em curso nos tribunais penais chilenos.
O senador de direita Jaime Orpis se tornou, nesta quinta-feira, o primeiro político a ser preso em uma instituição penitenciária no Chile por um caso de corrupção , depois que a Justiça decidiu modificar a medida cautelar de prisão domiciliar contra ele.
Ex-líder da ultraconservadora União Democrata Independente (UDI), Orpis está sendo investigado por corrupção, após ter confessado que recebeu propina de uma empresa pesqueira para legislar a seu favor.
"Em relação aos delitos, pronunciou-se de maneira categórica no entendimento de que esses são delitos efetivamente graves e, como tais, a medida cautelar proporcional é a de prisão preventiva", disse à imprensa a procuradora responsável pelo caso, Ximena Chong.
A investigação tenta determinar se houve corrupção na formulação da lei de pesca, aprovada no governo do direitista Sebastián Piñera (2010-2014). A lei teria sido elaborada sob as instruções da Corpesca, gigante da indústria pesqueira no Chile.
Orpis se afastou em janeiro da UDI, após admitir que recebeu financiamento privado irregular durante a campanha eleitoral que o levou ao Congresso.
A suspeita de corrupção na aprovação da lei da Pesca, na qual também se configuraria o crime de fraude fiscal, é um dos muitos exemplos de financiamento ilegal de campanhas de direita e de centro-esquerda que minaram a credibilidade da classe política do país no último ano.
A eles, somam-se outros casos de conluio de empresas de diferentes setores ainda em curso nos tribunais penais chilenos.