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Rússia diz que China se recusa a fornecer peças de aeronaves após sanções

O setor de aviação da Rússia está sendo pressionado por sanções ocidentais devido à invasão da Ucrânia

o Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou esta semana que a segurança dos voos de passageiros russos estava ameaçada (Marina Lystseva/Reuters)

o Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou esta semana que a segurança dos voos de passageiros russos estava ameaçada (Marina Lystseva/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de março de 2022 às 13h15.

A China se recusou a fornecer peças de aeronaves às companhias aéreas russas, disse um representante da autoridade de aviação da Rússia, segundo agências de notícias russas, nesta quinta-feira, depois que a Boeing e a Airbus interromperam o fornecimento de componentes.

O setor de aviação da Rússia está sendo pressionado por sanções ocidentais devido à invasão da Ucrânia, e o Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou esta semana que a segurança dos voos de passageiros russos estava ameaçada.

De acordo com agências como a Interfax, Valery Kudinov, um funcionário da Rosaviatsia responsável pela manutenção da aeronavegabilidade, disse que a Rússia buscaria oportunidades para obter peças de países como Turquia e Índia após uma tentativa fracassada de obtê-las da China.

Ele também declarou que as empresas russas estão registrando seus aviões, muitos dos quais foram registrados no exterior, na Rússia após as sanções dos EUA e da União Europeia à aviação.

Separadamente, um esboço de projeto de lei publicado nesta quinta-feira mostrou que o governo russo planeja ordenar que as companhias aéreas domésticas paguem por aeronaves alugadas em rublos e pode impedi-las de devolver aviões para empresas estrangeiras se os arrendamentos forem cancelados.

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