Mundo

Ataque a resort turístico deixa ao menos 3 mortos no Mali

Atiradores invadiram o Le Campement Kangaba, em Dougourakoro, um destino turístico popular de finais de semana

Bamako, capital do Mali (ThinkStock/Thinkstock)

Bamako, capital do Mali (ThinkStock/Thinkstock)

E

EFE

Publicado em 18 de junho de 2017 às 16h15.

Última atualização em 18 de junho de 2017 às 18h01.

Bamaco - Pelo menos três pessoas morreram neste domingo em um ataque realizado em um complexo turístico frequentado por ocidentais nos arredores de Bamaco, capital do Mali, informaram à Agência Efe fontes da polícia local.

Segundo as fontes, as vítimas eram soldados da força multinacional no país africano (Minusma) que estavam fora de serviço no lugar conhecido como Kangaba, um complexo de lazer muito popular nos fins de semana e que conta com um amplo serviço de segurança.

As forças especiais malinesas, com apoio de capacetes azuis da ONU, cercaram todo o perímetro do complexo turístico, de 10 hectares, enquanto os criminosos parecem ter buscado refúgio em um morro dentro do complexo.

No interior do hotel podem ser vistas várias colunas de fumaça, e algumas fontes afirmaram que os terroristas fizeram reféns, o que não está confirmado oficialmente.

Ainda não se sabe a identidade dos criminosos, embora ataques similares (contra hotéis ou casas noturnas malinesas frequentados por estrangeiros) tenham sido cometidos no passado por grupos jihadistas.

O mais grave deles aconteceu em 20 de novembro de 2015 no Hotel Radisson Blu, tembém em Bamaco, que teve saldo de 20 mortos, além dos terroristas, que formavam um comando suicida. A autoria do ataque foi reivindicada por duas alianças jihadistas diferentes, uma liderada pelo Estado Islâmico e outra pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Acompanhe tudo sobre:MaliMortes

Mais de Mundo

Rebeldes tomam a 2ª maior cidade da Síria em ofensiva contra Assad

Social-democratas vencem eleições legislativas na Islândia

Biden viaja a Angola para cumprir promessa de visitar África

Trump escolhe Kash Patel para chefiar FBI e Chad Chronister para comandar DEA