Mundo

Primeiro-ministro da Índia visita região em conflito com a China

O confronto entre as potências nucleares matou 20 militares indianos. Os dois países trocam acusações pelo incidente, mas buscam uma solução pacífica

Primeiro-ministro da Índia visita região em conflito com a China (AFP PHOTO / INDIAN PRESS INFORMATION BUREAU/AFP)

Primeiro-ministro da Índia visita região em conflito com a China (AFP PHOTO / INDIAN PRESS INFORMATION BUREAU/AFP)

A

AFP

Publicado em 3 de julho de 2020 às 07h32.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, visitou nesta sexta-feira (3) Ladakh (norte do país), região himalaia na fronteira com a China, cenário recente de um violento confronto entre os exércitos indiano e chinês.

O nacionalista hindu visitou uma base militar da cidade de Nimoo e também pretendia visitar um hospital em Leh, a capital regional, onde estão internados os soldados indianos feridos no confronto com as tropas chinesas.

O chefe do Estado-Maior do Exército e o comandante do Exército acompanham o primeiro-ministro durante a viagem. A Índia enviou reforços militares à região nas últimas semanas.

Durante o primeiro confronto com vítimas em 45 anos entre os dois países, militares indianos e chineses protagonizaram em 15 de junho um combate corpo a corpo de extrema violência, em um vale disputado nesta área.

Primeiro-ministro da Índia visita região em conflito com a China

O confronto matou 20 militares do lado indiano e deixou um número não divulgado de vítimas entre os chineses. Os dois países trocam acusações pelo incidente, mas afirmam que desejam uma solução pacífica para a crise.

A violência provocou um sentimento contra a China entre a opinião pública indiana. Como parte de uma campanha de boicote a produtos chineses, Nova Délhi anunciou na segunda-feira a proibição de 59 aplicativos chineses (TikTok, Weibo, WeChat, CamScanner, entre outros) na Índia em nome da segurança nacional.

Acompanhe tudo sobre:ChinaÍndia

Mais de Mundo

ONU adverte que o perigo da fome “é real” na Faixa de Gaza

Agência da ONU pede investigação de abusos após cessar-fogo no Líbano

Parlamento britânico debate proposta de lei de morte assistida

Acordo Mercosul-UE não sairá porque camponeses franceses 'não querem', diz Mujica