Mundo

Primeiro-ministro canadense descarta ato terrorista em atropelamento

O primeiro ministro canadense descartou que o atropelamento seja um ato terrorista e afirmou que a polícia vai continuar investigando o caso

Atropelamento: 10 pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas (Saul Porto/Reuters)

Atropelamento: 10 pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas (Saul Porto/Reuters)

E

EFE

Publicado em 24 de abril de 2018 às 11h01.

Toronto - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, descartou nesta terça-feira que o atropelamento em massa em Toronto de segunda-feira, que tirou a vida de dez pessoas e deixou outros 15 feridos, trata-se de um ato terrorista.

"A investigação continua, mas é bastante claro que não há conexão com a segurança nacional", afirmou hoje Trudeau durante uma entrevista coletiva em Ottawa.

O primeiro-ministro canadense acrescentou que "levará tempo" para entender as razões pelas quais o suposto autor, Alek Minassian, detido pouco depois do incidente, decidiu atropelar ontem dezenas de pessoas na principal avenida de Toronto.

Trudeau destacou que "este incidente não mudou o nível de ameaça no Canadá" e que serão tomadas as medidas necessárias para assegurar a Cúpula de líderes do G7 que está prevista que seja realizada no começo de junho na cidade canadense de Charlevoix.

O primeiro-ministro canadense disse finalmente que, embora a escolha de "alvos fáceis" seja uma crescente tendência no mundo, "não podemos escolher viver com medo a cada dia".

"Temos que nos concentrar a manter os canadenses seguros e fiéis à liberdade e valores. Devemos seguir sendo um país aberto e livre", concluiu.

O atropelamento aconteceu na segunda-feira, quando uma caminhonete alugada e supostamente conduzida por Minassian subiu na calçada da rua Yonge, a principal de Toronto, e enrolou a dezenas de pessoas.

Alek Minassian foi detido 30 minutos depois nas cercanias de local. No momento da detenção, gesticulou como se tivesse uma arma na mão e solicitou ao agente de polícia que o deteve que lhe disparasse na cabeça para matá-lo.

Está previsto que Minassian compareça hoje perante um juiz de Toronto.

 

Acompanhe tudo sobre:CanadáMortesToronto

Mais de Mundo

"Nós os responsabilizaremos", diz Netanyahu sobre Hamas após entrega de corpos de reféns

Indústria de alimentos tem faturamento recorde, vê decisões de Trump com cautela

Comissário da ONU critica 'desfile de corpos' em Gaza; 'Imagens quase insuportáveis'

Deportados pelos EUA esperam repatriação em abrigo em selva no Panamá: 'tem jaulas com grades'