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Parceiros da UE sinalizam desconforto após direita vencer eleição na Itália

O resultado gera questões preocupantes sobre se Roma manterá os compromissos com os princípios do bloco, sua legislação e suas ambições

A nova premiê italiana, Giorgia Meloni (Riccardo Fabi/NurPhoto/Getty Images)

A nova premiê italiana, Giorgia Meloni (Riccardo Fabi/NurPhoto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 14h39.

Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 14h49.

Parceiros da Itália na União Europeia sinalizaram desconforto, ou mesmo vigilância, após a vitória de uma coalizão de direita na eleição geral italiana. O resultado gera questões preocupantes sobre se Roma manterá os compromissos com os princípios do bloco, sua legislação e suas ambições.

A premiê da França, Élisabeth Borne, afirmou que seu governo e autoridades da UE estarão observando para garantir que os direitos humanos básicos sejam garantidos na Itália, após o partido Irmãos da Itália, de extrema-direita, ficar em primeiro na disputa parlamentar deste domingo.

Antes da eleição, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco "tem os instrumentos" para lidar com qualquer país se as coisas "caminharem para uma situação difícil".

Líderes europeus avaliam para ver qual Meloni estará presente, a que se manifestou contra direitos LGBT, a violência islâmica e a imigração em massa, além de criticar burocratas de Bruxelas, ou a política com tom mais calmo na retórica das últimas semanas, que apoiou o envio de ajuda da UE à Ucrânia.

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