Operação no Egito mata 19 militantes após ataque contra cristãos

As forças de segurança mataram os suspeitos em um tiroteio após uma perseguição em uma área montanhosa do deserto próximo a província de Minya

Egito: o ministério afirmou que os suspeitos estavam fugindo das forças de segurança quando a inteligência de segurança nacional identificou sua localização (Michael Jacobs/Art in All of Us/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 17h20.

Cairo - Forças de segurança egípcias mataram 19 militantes islâmicos de uma célula supostamente responsável por um ataque contra cristãos na província de Minya, no centro do Egito , na qual sete pessoas morreram, disse o Ministério do Interior no domingo.

As forças de segurança mataram os suspeitos em um tiroteio após uma perseguição em uma área montanhosa do deserto a oeste da província de Minya, informou o ministério em um comunicado.

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As autoridades não disseram quando ocorreu o tiroteio, nem mencionaram quaisquer baixas entre as forças de segurança.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque de sexta-feira em Minya, quando homens armados atacaram dois ônibus perto do Mosteiro de São Samuel, o Confessor, a 260 quilômetros ao sul do Cairo. Os mortos incluíam seis membros da mesma família.

O Estado Islâmico não forneceu qualquer evidência para respaldar sua reivindicação de responsabilidade, uma dentre várias nos últimos anos, uma vez que a minoria cristã do Egito tem sido alvo repetidamente.

O ministério disse que os suspeitos estavam fugindo das forças de segurança quando a inteligência de segurança nacional identificou sua localização.

"A área foi invadida e, quando foi cercada, os elementos terroristas abriram fogo contra as forças, as obrigando a lidar com a fonte do fogo", disse o comunicado.

As forças de segurança recuperaram armas, incluindo rifles automáticos e semi-automáticos, espingardas e munições, informou o ministério.

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