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OEA aprova apoio dos militares da Venezuela a Guaidó

O líder da oposição, Juan Guaidó, afirmou nesta terça-feira que conta com o apoio de um grupo de militares e pediu apoio da população

Venezuela: soldados leais a Maduro lançaram bombas contra Guaidó e seus apoiadores, dizem testemunhas (Manaure Quintero/Reuters)

Venezuela: soldados leais a Maduro lançaram bombas contra Guaidó e seus apoiadores, dizem testemunhas (Manaure Quintero/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de abril de 2019 às 11h04.

Washington — O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse nesta terça-feira que aprova o apoio dos militares da Venezuela ao presidente do Parlamento deste país, Juan Guaidó, e um processo pacífico de transição.

Almagro reagiu assim ao anúncio do "fim definitivo da usurpação" do governo de Nicolás Maduro feito por Guaidó, que garantiu que os militares decidiram se unir a ele para restaurar a democracia na Venezuela.

"Parabenizamos o apoio dos militares à Constituição e ao presidente interino da Venezuela. É necessário o mais pleno apoio ao processo de transição democrática de forma pacífica", afirmou Almagro no Twitter.

Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, publicou no Twitter um vídeo ao lado de vários militares na Base Aérea de La Carlota, no qual afirmou que irá "recuperar a democracia e a liberdade na Venezuela". Na gravação, ele fez um apelo aos cidadãos para que apoiem o movimento.

"Contamos com o povo da Venezuela hoje. As Forças Armadas estão claramente do nosso lado", declarou.

De acordo com testemunhas, soldados leais a Maduro estão lançando bombas de gás lacrimogêneo contra Guaidó e os militares que o acompanham.

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