Obama: racismo na polícia de Ferguson não é caso isolado
O presidente se pronunciou após o Departamento de Justiça descobrir uma série de e-mails racistas e evidências de violações de direitos humanos em Ferguson
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2015 às 15h56.
Wahington - O presidente americano, Barack Obama , considerou que as condutas racistas pelas quais a polícia local de Ferguson, Missouri (centro), é acusada, não são comuns, mas podem ocorrer em outras partes dos Estados Unidos.
"Não acredito que seja típico do que ocorre no país, mas não é um incidente isolado", declarou Obama em uma entrevista à rádio Sirus XM.
Obama se pronunciou depois que o Departamento de Justiça descobriu uma série de e-mails racistas e evidências de múltiplas violações de direitos humanos em Ferguson, um subúrbio próximo a San Louis, onde um policial matou a tiros um adolescente negro desarmado no dia 9 de agosto de 2014.
A morte de Michael Brown desencadeou várias semanas de protestos em várias cidades contra o racismo e os abusos da polícia contra a comunidade negra, algumas das quais terminaram em confrontos.
"Existem circunstâncias nas quais a confiança entre as comunidades e a aplicação da lei se rompeu", comentou Obama.
"Indivíduos ou departamentos inteiros podem não ter o treinamento ou a responsabilidade para garantir que estão protegendo e servindo todas as pessoas, e não apenas algumas", acrescentou o presidente.
Embora o procurador-geral, Eric Holder, tenha considerado alarmante o relatório sobre o departamento de polícia de Ferguson, o governo determinou que não apresentará acusações contra o policial branco que matou Brown.
No entanto, a família do jovem anunciou que apresentará uma demanda civil contra o policial e o governo local de Ferguson.
A morte de Brown também reativou o debate nacional sobre as relações raciais e a aplicação da lei.
Obama convocou um grupo de trabalho que emitiu 60 recomendações à polícia para reconstruir a confiança com a comunidade.
As medidas incluem a introdução de investigações externas "em casos de abuso da força policial resultantes em morte, oficiais envolvidos em tiroteios que deixam feridos ou mortos, ou mortes em custódia".
Wahington - O presidente americano, Barack Obama , considerou que as condutas racistas pelas quais a polícia local de Ferguson, Missouri (centro), é acusada, não são comuns, mas podem ocorrer em outras partes dos Estados Unidos.
"Não acredito que seja típico do que ocorre no país, mas não é um incidente isolado", declarou Obama em uma entrevista à rádio Sirus XM.
Obama se pronunciou depois que o Departamento de Justiça descobriu uma série de e-mails racistas e evidências de múltiplas violações de direitos humanos em Ferguson, um subúrbio próximo a San Louis, onde um policial matou a tiros um adolescente negro desarmado no dia 9 de agosto de 2014.
A morte de Michael Brown desencadeou várias semanas de protestos em várias cidades contra o racismo e os abusos da polícia contra a comunidade negra, algumas das quais terminaram em confrontos.
"Existem circunstâncias nas quais a confiança entre as comunidades e a aplicação da lei se rompeu", comentou Obama.
"Indivíduos ou departamentos inteiros podem não ter o treinamento ou a responsabilidade para garantir que estão protegendo e servindo todas as pessoas, e não apenas algumas", acrescentou o presidente.
Embora o procurador-geral, Eric Holder, tenha considerado alarmante o relatório sobre o departamento de polícia de Ferguson, o governo determinou que não apresentará acusações contra o policial branco que matou Brown.
No entanto, a família do jovem anunciou que apresentará uma demanda civil contra o policial e o governo local de Ferguson.
A morte de Brown também reativou o debate nacional sobre as relações raciais e a aplicação da lei.
Obama convocou um grupo de trabalho que emitiu 60 recomendações à polícia para reconstruir a confiança com a comunidade.
As medidas incluem a introdução de investigações externas "em casos de abuso da força policial resultantes em morte, oficiais envolvidos em tiroteios que deixam feridos ou mortos, ou mortes em custódia".