Mundo

Nikki Haley, ex-adversária de Trump nas primárias republicanas, anuncia que votará nele

Ao falar sobre o tema, a republicana salientou que para ela "Biden tem sido uma catástrofe"

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 23 de maio de 2024 às 07h27.

Última atualização em 23 de maio de 2024 às 15h40.

Nikki Haley, ex-candidata à indicação do Partido Republicano para a Casa Branca e alvo de críticas por parte de Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (22) que votará no magnata nas eleições de novembro.

"Coloco minhas prioridades em um presidente que apoie nossos aliados e exija responsabilidade de nossos inimigos, que garanta a segurança da fronteira - sem mais desculpas -, um presidente que apoie o capitalismo e a liberdade", disse em uma reunião de líderes conservadores.

"Trump não tem sido perfeito nesses temas. Deixei isso claro muitas vezes. Mas [o democrata] Joe Biden tem sido uma catástrofe, por isso votarei em Trump", ressaltou.

Haley, ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, foi apelidada pelo ex-mandatário (2017-2021) como "birdbrain", que literalmente significa "cérebro de passarinho".

A ex-governadora da Carolina do Sul, de 52 anos, é popular entre os eleitores republicanos moderados e independentes.

"Trump seria inteligente se se aproximasse dos milhões de cidadãos que votaram em mim e continuam me apoiando e não desse por certo que eles vão estar com ele. E espero sinceramente que ele o faça", disse.

Este anúncio pode reembaralhar as cartas entre os candidatos à vice-presidência na campanha republicana, apesar de Trump ter dito recentemente que não cogitava Haley para o cargo.

Acompanhe tudo sobre:Nikki HaleyDonald TrumpJoe BidenEstados Unidos (EUA)Eleições EUA 2024

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais