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Mortos em ataques contra hospitais sírios sobem para 31

ONG afirmou que entre os mortos há quatro menores, e que 11 eram trabalhadores da área da saúde


	Síria: a ONU advertiu na terça-feira que o ataque deliberado contra centros médicos constitui um crime de guerra
 (Ammar Abdullah / Reuters)

Síria: a ONU advertiu na terça-feira que o ataque deliberado contra centros médicos constitui um crime de guerra (Ammar Abdullah / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h27.

Beirute - O número de mortos por supostos bombardeios da aviação russa há dois dias contra dois hospitais na cidade de Maarat al Nuaman, na província setentrional síria de Idlib, subiu para 31, segundo a última apuração divulgado nesta quarta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG afirmou que entre os mortos há quatro menores, e que 11 eram trabalhadores da área da saúde.

Os ataques foram perpetrados contra um centro respaldado pelos Médicos Sem Fronteiras (MFS) e pelo Hospital Nacional de Maarat al Nuaman.

O último número de mortos proporcionado ontem pela MSF no bombardeio ao hospital que apoiava falava de 11 mortos.

A ONU advertiu na terça-feira que o ataque deliberado contra centros médicos constitui um crime de guerra de acordo com o direito humanitário internacional, em referência aos registrados no dia anterior contra quatro hospitais na Síria - um deles, o da MSF - e que deixaram meia centena de mortos.

O governo sírio acusou a MSF de ser "uma ramo da inteligência francesa" e negou sua responsabilidade no bombardeio de um de seus hospitais no norte do país, pelo qual culpa a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

O Kremlin também desmentiu que a aviação russa bombardeu o centro sanitário administrado pela ONG e atribuiu o ataque à coalizão internacional.

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