Exame Logo

Macron confirma que França mobilizou meios militares contra ataque do Irã

Presidente não especificou quais forças foram utilizadas para barrar mísseis iranianos

French President Emmanuel Macron, next to Elysee Presidential Palace General Secretary Alexis Kohler (2nd L), Chief of Military Staff, General (Air Force) Fabien Mandon (2nd L), Diplomatic Adviser, G20 and G7 Sherpa, Emmanuel Bonne (R), chairs a National Defence and Security Council dedicated to Lebanon at the Elysee Palace in Paris on October 1, 2024. (Photo by Sarah Meyssonnier / POOL / AFP) (Sarah Meyssonnier/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 11h36.

O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou que seu país utilizou os meios militares que tem implantados no Oriente Médio para enfrentar o ataque de mísseis do Irã contra Israel.

Em um comunicado divulgado no final de um Conselho de Defesa e Segurança presidido  por Macron com vários membros do seu governo, o Palácio do Eliseu (sede da presidência francesa), na última terça-feira, ele afirmou que “a França mobilizou seus meios militares no Oriente Médio para enfrentar a ameaça iraniana”.

Veja também

A presidência francesa, no entanto,não especificou quais as forças que foram utilizadas para impedir que os mísseis iranianos atingissem seus alvos em território israelense.

O dispositivo militar francês no Oriente Médio também foi utilizado no anterior ataque direto do Irã contra Israel, no último mês de abril.

A França está militarmente presente naquela região principalmente com três destacamentos: nos Emirados Árabes Unidos com uma base aérea, no Iraque com a Força Aérea e com forças especiais de combate ao Estado Islâmico, e no Líbano com cerca de 600 soldados da Força Interina da ONU (UNIFIL) como força de interposição na fronteira com Israel.

Macron condenou “com a maior firmeza” os novos ataques do Irã contra Israel, frisando a prioridade que dá à sua “segurança”.

O Eliseu indicou que o presidente francês instruiu seu ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, a viajar novamente ao Oriente Médio com o objetivo de consultar aqueles que possam contribuir para "a desescalada e encontrar soluções para a atual crise em todos os seus aspectos", em particular sobre a situação no Líbano e na Faixa de Gaza.

Acompanhe tudo sobre:Oriente MédioFrança

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame