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Lula e Milei terão chance de 1º encontro em cúpula do G7 na Itália

Presidentes dos dois países ainda não tiveram nenhuma reunião desde que o argentino tomou posse, em dezembro

Javier Milei, presidente da Argentina (Oscar Rivera/AFP)

Javier Milei, presidente da Argentina (Oscar Rivera/AFP)

Rafael Balago
Rafael Balago

Repórter de macroeconomia

Publicado em 11 de junho de 2024 às 11h40.

Última atualização em 11 de junho de 2024 às 11h42.

Os presidentes Lula e Javier Milei terão uma oportunidade de se encontrarem durante a Cúpula do G7, que será realizada entre quinta, 13, e sábado, 15, em Fasano, na Itália.

No entanto, não há previsão de encontro oficial entre os dois. Segundo o Itamaraty, ainda não houve um pedido de reunião com Lula por parte da Argentina.

Os dois presidentes mantém uma relação distante e não tiveram nenhum encontro desde que Milei assumiu o cargo, em dezembro de 2023. Milei já fez ataques à Lula e o chamou de corrupto. Por conta disso, o presidente brasileiro não foi à posse dele e não fez nenhuma viagem ao país desde então.

Milei tampouco veio ao Brasil em visita oficial. O presidente tem buscado se aproximar mais dos Estados Unidos, e já fez quatro viagens ao país em seis meses de governo, para se encontrar com empresários, como Elon Musk e Mark Zuckerberg. O argentino não teve nenhuma reunião com o presidente Joe Biden.

Lula é muito próximo de Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina que deixou o cargo no ano passado. Fernández chegou a visitar o brasileiro quando ele estava detido em Curitiba.

O G7 reúne sete das maiores economias do mundo: Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e a União Europeia. A primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni, também convidou uma dúzia de líderes não pertencentes ao G7, incluindo Lula e Milei, além do papa Francisco.

Na viagem, Lula terá reuniões bilaterais com o papa Francisco, o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A reunião com o Papa foi a única solicitada pelo próprio presidente brasileiro.

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