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LinkedIn fechará último aplicativo disponível na China

O grupo de tecnologia era uma das poucas empresas americanas que conseguiu estabelecer uma rede social na China, apesar da censura e da regulamentação local rígida

LinkedIn  (Jaap Arriens/NurPhoto/Getty Images)

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AFP
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Agência de notícias

Publicado em 9 de maio de 2023 às 12h09.

A rede social LinkedIn, centrada em negócios e empregos, anunciou nesta terça-feira, 9, que fechará seu último aplicativo ainda disponível na China, depois que a Microsoft, proprietária da plataforma, destacou uma "concorrência feroz" e um "clima macroeconômico desafiador".

O grupo de tecnologia era uma das poucas empresas americanas que conseguiu estabelecer uma rede social na China, apesar da censura e da regulamentação local rígida.

A Microsoft disponibilizou na China uma versão específica de sua rede profissional, cumprindo as regras draconianas por meio de uma empresa conjunta local.

Em 2021, a empresa tornou o app do LinkedIn inacessível na China continental e mencionou um "ambiente operacional significativamente desafiador e mais requisitos de conformidade de regulamentação.

A Microsoft então o substituiu por uma versão simplificada chamada InCareer, que permitia que os profissionais locais continuassem procurando e apresentando candidaturas a postos de trabalho, além de permanecerem conectados a sua rede.

"Após uma análise cuidadosa, tomamos a decisão de descontinuar o InCareer a partir de 9 de agosto de 2023", anunciou o LinkedIn em um comunicado divulgado nesta terça-feira.

"Apesar do nosso progresso inicial, o InCareer enfrentou uma concorrência feroz e um clima macroeconômico desafiador, o que nos levou à decisão de descontinuar o serviço na China", acrescenta a nota.

A rede americana registrou um crescimento rápido na China, graças a uma cultura de conexões, na qual os contatos e a rede profissional são primordiais.

Porém, o LinkedIn perdeu espaço nos últimos anos, após o lançamento de vários aplicativos locais inovadores.

A maioria das empresas multinacionais americanas de internet, como Facebook, Twitter, Instagram ou YouTube, são bloqueadas na China, devido à rígida legislação local e às diretrizes nem sempre claras.

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