Mundo

Justiça de Tóquio nega liberdade para Ghosn

Promotores denunciaram executivo por suspeita de não informar ganhos de US$ 44,6 e usar ativos da Nissan em benefício próprio

Carlos Ghosn: Ex-presidente da Nissan Motors está preso desde novembro (Divulgação/Divulgação)

Carlos Ghosn: Ex-presidente da Nissan Motors está preso desde novembro (Divulgação/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 19h34.

Última atualização em 9 de janeiro de 2019 às 20h18.

O Tribunal Distrital de Tóquio, no Japão, rejeitou o pedido da defesa para conceder liberdade ao ex-executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors. Os advogados pretendem apresentar um recurso na tentativa de reverter a decisão.

O empresário está detido desde novembro do ano passado sob acusação de fraude fiscal. Promotores de Tóquio o denunciaram por suspeita de subnotificação de ganhos de US$ 44,6 milhões em rendimentos e de ter usado ativos da Nissan em benefício próprio.

Ontem (8) Ghosn apareceu, pela primeira vez desde sua prisão, no tribunal para apresentar suas explicações. Ele negou desvios e irregularidades.

Segundo a Justiça, o ex-executivo deve ser mantido preso por causa do risco de fuga e destriuição de provas.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão

Acompanhe tudo sobre:Carlos GhosnNissan

Mais de Mundo

Quem são os insurgentes da nova batalha na Síria

Confronto durante partida de futebol na Guiné deixa pelo menos 56 mortos

Contra onda de solidão, Seul paga US$ 322 milhões para moradores irem a eventos

Novos bombardeios na Síria deixam 11 mortos, entre eles 5 crianças e 2 mulheres