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Israel anuncia morte de chefe da Força Aérea do Hamas após ataque em Gaza

Merad teria sido um dos responsáveis por organizar os ataques do último fim de semana em território israelense

Os ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza atingiram as casas de membros do alto escalão do grupo militante Hamas, disseram os militares na quarta-feira, com o quartel-general da polícia do território também como alvo. (YOUSSEF MASSOUD/AFP)

Os ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza atingiram as casas de membros do alto escalão do grupo militante Hamas, disseram os militares na quarta-feira, com o quartel-general da polícia do território também como alvo. (YOUSSEF MASSOUD/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de outubro de 2023 às 10h15.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram nas redes sociais neste sábado, 14, que mataram o chefe da Força Aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, em um ataque aéreo feito na Faixa de Gaza.

De acordo com a organização, Merad foi um dos responsáveis por organizar o ataque terrorista feito pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro, que deixou 1.300 mortos.

O anunciou da morte do chefe da Força Aérea do grupo terrorista ocorre em meio a avisos do exército israelense para que civis palestinos na Faixa de Gaza saiam da parte norte do enclave palestino e se movam para o sul de Gaza.

O exército israelense afirmou também que matou dois terroristas do Hamas neste sábado, 14, que tentaram cruzar a fronteira da Faixa de Gaza com o território israelense.

De acordo com o grupo terrorista Hamas, o exército israelense matou 70 palestinos e feriu mais de 200 enquanto tentavam fugir da Cidade de Gaza depois de alertar os residentes de que precisavam se deslocar para a parte sul da Faixa de Gaza. A declaração da organização terrorista Hamas aponta que mulheres e crianças também foram mortas no ataque.

Os palestinos se deslocaram em massa do norte de Gaza na sexta-feira, depois que o exército israelense pediu para que cerca de 1 milhão de pessoas saíssem para a parte sul do enclave palestino antes de uma esperada invasão terrestre na Faixa de Gaza. A ONU alertou que retirar quase metade da população da Faixa de Gaza seria muito difícil e pediu para que Israel reverta a decisão.

Em uma mensagem em árabe, o exército israelense afirmou que residentes do norte da Faixa de Gaza devem se locomover para o sul do enclave palestino por duas rotas seguras entre as 10h no horário local (4h no horário de Brasília) e 16h (10h no horário de Brasília).

Porta-voz israelense diz que civis palestinos não são inimigos

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, enfatizou em um vídeo publicado na plataforma X (antigo Twitter) que os civis palestinos na Faixa de Gaza não são inimigos de Israel e que o exército israelense tem tentado reduzir os danos a civis no enclave palestino, em meio a guerra contra o movimento terrorista Hamas.

"Estamos lutando contra o Hamas, isso precisa ficar bem claro", disse ele. Os comentários foram feitos depois que o exército israelense pediu para que civis da Faixa de Gaza saíssem do norte do enclave e se deslocassem para o sul da Faixa de Gaza por conta de uma possível invasão terrestre.

Conricus disse que o exército alertou os civis com antecedência "não porque tenha qualquer lógica militar, mas porque queremos que os civis não sejam afetados pela guerra."

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