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Guerra: Israel convoca 300 mil reservistas e realiza a maior mobilização desde 1973

O general israelense Daniel Hagari afirmou que “nunca se mobilizou tantos reservistas tão rapidamente"

Guerra Israel-Hamas: maior convocação desde 1973 tem como objetivo furar bloqueio (Mahmud HAMS/AFP)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 9 de outubro de 2023 às 11h30.

Última atualização em 9 de outubro de 2023 às 13h35.

O Forças de Defesa de Israel (IDF) realizou a convocação de 300 mil reservistas, cerca de 3% da população, em 48 horas para reforçar o exército em meio a guerra com o Hamas. O general israelenseDaniel Hagari afirmou que “nunca se mobilizou tantos reservistas tão rapidamente".

Segundo o portal The Times of Israel, esta é a maior mobilização desde a Guerra do Yom Kippur, conflito envolvendo Israel contra Egito e Síria em 1973, quando o país convocou 400 mil reservistas.Após um ataque sem procedentes do grupo terrorista Hamas contra Israel, oprimeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra e afirmou que não irá parar até que a infra-estrutura militar do grupo palestino seja desmantelada.

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No balanço divulgado pelo ministério da Saúde de Israel, o número de mortos já passou de 1.200 pessoas. Além disso, são mais 2,3 mil feridos nos hospitais israelenses, sendo 365 em estado grave. Em Gaza, as autoridades apontam que 413 pessoas morreram até o momento após o contra-ataque de Israel realizado no último domingo.

Faixa de Gaza sem comida e eletricidade

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciouque o país está realizando um bloqueio total na Faixa de Gaza , com proibição de entrada de alimentos e águas . Gallant afirmou que as autoridades israelenses vão cortar a eletricidade e bloquear a entrada de alimentos e combustível como parte de “um cerco completo” a Gaza.Mais cedo, o exército israelense afirmou nesta segunda que tem o controle total das cidades do sul de Israel atacadas desde o início da ofensiva do Hamas.“Temos controle total das comunidades”, declarou Hagari. O general esclareceu que “ainda pode haver terroristas na área”.

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