Governo Trump avalia impor restrições de entrada nos EUA a cidadãos de 43 países

Rascunho em circulação dentro do governo lista três categorias de países cujos cidadãos podem enfrentar restrições para entrar nos Estados Unidos

Travelers walk through O'Hare International Airport in Chicago, Illinois, on November 22, 2024, ahead of the upcoming Thanksgiving holiday. (Photo by KAMIL KRZACZYNSKI / AFP) (Photo by KAMIL KRZACZYNSKI/AFP via Getty Images) (KAMIL KRZACZYNSKI / Colaborador/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2025 às 11h07.

A administração Trump está considerando impor restrições a cidadãos de até 43 países como parte de um novo banimento de viagens para os Estados Unidos, que seria mais amplo do que as restrições impostas durante o primeiro mandato do ex-presidente Donald Trump, segundo autoridades familiarizadas com o assunto.

Uma lista preliminar de recomendações elaborada por autoridades diplomáticas e de segurança sugere uma lista “vermelha” com 11 países cujos cidadãos seriam totalmente proibidos de entrar nos Estados Unidos.

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As autoridades, que falaram sob condição de anonimato para discutir deliberações internas sensíveis, alertaram que a lista foi elaborada pelo Departamento de Estado há algumas semanas e que mudanças provavelmente ocorreriam antes de chegar à Casa Branca.

A proposta preliminar também incluiu uma lista "laranja" com 10 países para os quais as viagens seriam restringidas, mas não completamente proibidas.

Nesses casos, viajantes ricos a negócios poderiam receber permissão de entrada, mas não pessoas com vistos de imigração ou turismo. Os cidadãos desses países também seriam obrigados a realizar entrevistas presenciais para obter um visto.

Porta-vozes de várias agências se recusaram a comentar ou não responderam aos pedidos de declaração. No entanto, o Departamento de Estado afirmou anteriormente que estava cumprindo a ordem de Trump e que estava "comprometido em proteger nossa nação e seus cidadãos, mantendo os mais altos padrões de segurança nacional e segurança pública por meio de nosso processo de vistos", sem comentar especificamente as deliberações internas.

A proposta também inclui uma lista preliminar "amarela", com 22 países que teriam 60 dias para corrigir deficiências percebidas, sob pena de serem movidos para uma das outras listas caso não cumprissem as exigências.

Essas questões poderiam incluir falha em compartilhar informações sobre viajantes com os Estados Unidos, supostas práticas inadequadas de segurança na emissão de passaportes ou a venda de cidadania para pessoas de países banidos, o que poderia servir como brecha para contornar as restrições.

Veja a lista completa sugerida por autoridades do governo Trump

Lista vermelha (viagens proibidas)

Afeganistão
Butão
Cuba
Irã
Líbia
Coreia do Norte
Somália
Sudão
Síria
Venezuela
Iémen

Lista laranja (vistos fortemente restritos)

Bielorrússia
Eritreia
Haiti
Laos
Mianmar
Paquistão
Rússia
Serra Leoa
Sudão do Sul
Turcomenistão

Lista amarela (60 dias para atender às exigências)

Angola
Antígua e Barbuda
Benim
Burkina Faso
Camboja
Camarões
Cabo Verde
Chade
República do Congo
República Democrática do Congo
Dominica
Guiné Equatorial
Gâmbia
Libéria
Malawi
Mali
Mauritânia
São Cristóvão e Névis
Santa Lúcia
São Tomé e Príncipe
Vanuatu
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