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Governo Lula 'deplora' novos ataques à Faixa de Gaza por Israel

Em nota, Itamaraty pede cumprimento do acordo de cessar-fogo

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Zain JAAFAR /AFP)

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Zain JAAFAR /AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 18 de março de 2025 às 17h26.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota condenando os novos ataques de Israel à Faixa de Gaza, nesta terça-feira. No texto, o Itamaraty faz um apelo para que as autoridades israelenses e o grupo terrorista palestino Hamas cumpram o acordo de cessar-fogo, assinado no último dia 15 de janeiro.

"O governo brasileiro deplora os novos ataques israelenses, realizados hoje, dia 18, contra áreas na Faixa de Gaza, inclusive em zonas anteriormente designadas como seguras, os quais provocaram a morte de centenas de palestinos, incluindo grande número de crianças, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário", diz um trecho da nota.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, o número de mortos nos ataques de Israel subiu para 400. Equipes de resgate tentam localizar pessoas presas sob os escombros de prédios que desmoronaram durante os bombardeios.

"Ao assinalar a obrigação de que Israel, como potência ocupante, tome as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados, o Brasil insta o país a suspender as restrições à entrada de ajuda humanitária a Gaza e a restabelecer o fornecimento de eletricidade no território", ressalta o Itamaraty.

A nota pede que as partes cumpram os termos do acordo de cessar-fogo. Segundo o governo brasileiro, é preciso que sejam retomadas, "com urgência", as negociações para o fim das hostilidades, a retirada das forças israelenses de Gaza, a libertação de todos os reféns e o estabelecimento de mecanismo robusto que garanta a entrada desimpedida de ajuda humanitária.

Veja a íntegra da nota do Itamaraty

O governo brasileiro deplora os novos ataques israelenses, realizados hoje, dia 18, contra áreas na Faixa de Gaza, inclusive em zonas anteriormente designadas como seguras, os quais provocaram a morte de centenas de palestinos, incluindo grande número de crianças, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário.

Ao assinalar a obrigação de que Israel, como potência ocupante, tome as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados, o Brasil insta o país a suspender as restrições à entrada de ajuda humanitária a Gaza e a restabelecer o fornecimento de eletricidade no território.

Exorta, ainda, as partes a cumprirem os termos do acordo de cessar-fogo anunciado em 15 de janeiro e a retomarem, com urgência, as negociações com vistas à cessação permanente das hostilidades, à retirada das forças israelenses de Gaza, à libertação de todos os reféns e ao estabelecimento de mecanismo robusto que garanta a entrada desimpedida de ajuda humanitária.

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