Mundo

EXAME terá pesquisas exclusivas nos estados decisivos para a eleição dos EUA

Levantamentos feitos pelo instituto Ideia serão divulgados ao longo desta semana

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de outubro de 2024 às 16h23.

Última atualização em 28 de outubro de 2024 às 16h44.

A EXAME e o Instituto Ideia divulgam nesta semana uma série de pesquisas exclusivas sobre as eleições nos Estados Unidos, nos sete estados-chave que vão decidir a disputa.

Os levantamentos, feitos por telefone com eleitores nos estados de Nevada, Arizona, Geórgia, Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e Michigan, serão divulgados ao longo desta semana, de segunda, 28, até domingo, 3.

O primeiro deles, divulgado nesta segunda, 28, mostra Donald Trump com 48% e Kamala Harris com 47%, em situação de empate técnico.

A disputa pela Presidência dos Estados Unidos está muito acirrada, com os dois candidatos em situação de empate técnico na maioria das pesquisas. A eleição será concluída em 5 de novembro. A votação já começou em vários estados, que recebem as cédulas de forma antecipada, tanto em postos presenciais quanto pelo correio.

“Em uma das disputas mais apertadas da história, as pesquisas estaduais ajudam a melhor compreeender o quadro eleitoral, já que o resultado do voto popular nacional na prática não tem influência. O que importa para definir o vencedor são os 93 votos dos delegados que representarão a decisão dos eleitores dos sete estados chamados pêndulo", diz Cila Schulman, CEO do Instituto Ideia.

"São estados que não se inclinam claramente para um lado ou para outro, e onde faremos pesquisas exclusivas ao longo desta última semana de campanha", diz Schulman.

A metodologia usada pelo Ideia neste levantamento foi a URA (Unidade de Resposta Audível), por telefone, com um número de eleitores representativo de cada um destes estados. A pesquisa foi feita com 90% de telefones celulares e 10% de fixos, com 3% de margem de erro e uma margem de confiança de 95%

"Além de resultados gerais, teremos recortes dos eleitores por sexo, idade, escolaridade, renda, raça e local de moradia (urbano, suburbano ou rural), além de preferência partidária, questões que certamente ajudarão a entender o comportamento do eleitorado de cada um destes estados nesta reta final”, diz Schulman. “É importante termos uma leitura própria em um contexto tão apertado”.

Veja a seguir o calendário de divulgação das pesquisas

Segunda-feira (28/10) - Nevada
Terça-feira (29/10) - Arizona

Quarta-feira (30/10)  - Geórgia
Quinta-feira (31/10) - Carolina do Norte
Sexta-feira (1/11) - Michigan
Sábado (2/11) - Wisconsin
Domingo (3/11) - Pensilvânia

O que são os estados decisivos?

No sistema eleitoral americano, a votação é indireta. Assim, o voto popular não escolhe o novo presidente, mas sim o Colégio Eleitoral. 

Assim, o candidato que vence em um estado conquista todos os votos dos delegados no colégio eleitoral daquele estado --a regra vale em 48 dos 50 estados. Com isso, a disputa presidencial é feita estado a estado. 

Na maioria dos 50 estados, as pesquisas já indicam um vencedor claro. No entanto, em sete deles, chamados de estados decisivos, a disputa está em aberto, e será preciso vencer ali para conquistar a Presidência. É nestes estados que o Ideia fez pesquisas. 

EXAME cobre as eleições dos EUA de perto

A EXAME faz uma cobertura extensa das eleições americanas desde janeiro, quando foi lançado o programa O Caminho para a Casa Branca, disponível no YouTube e no Spotify. A equipe da EXAME também esteve presente nas convenções dos partidos, em julho e agosto, e fez reportagens em estados-chave para a disputa, como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasPesquisas eleitoraisEleições EUA 2024Donald TrumpKamala Harris

Mais de Mundo

Parlamento da Holanda rejeita acordo UE-Mercosul e pede a governo que evite aprovação

Governo Lula defende solução pacífica em crise por lei marcial na Coreia do Sul

Lula terá novo encontro com Mujica durante viagem ao Uruguai

Netanyahu avisa ao Hezbollah que 'um cessar-fogo não é o fim da guerra'