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Evento da ONU celebra Acordo de Paris, e cutuca Donald Trump

ÀS SETE - Encontro One Planet Summit, que está em sua 3ª edição, marcará a dianteira que a França está assumindo na luta contra as mudanças climáticas

Emmanuel Macron: durante o evento, o presidente francês deve anunciar um fundo para cobrir o buraco orçamentário deixado pelos americanos no acordo

Emmanuel Macron: durante o evento, o presidente francês deve anunciar um fundo para cobrir o buraco orçamentário deixado pelos americanos no acordo

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 06h33.

Última atualização em 12 de dezembro de 2017 às 07h20.

Para celebrar os dois anos do Acordo de Paris (que definiu metas contra o aquecimento global), começa nesta terça-feira o One Planet Summit, evento organizado pela ONU em parceria com o Banco Mundial.

O evento, que está em sua terceira edição, vai marcar a dianteira que a França está assumindo na luta contra as mudanças climáticas, com a saída dos Estados Unidos do pacto global. O presidente americano Donald Trump não foi convidado.

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Em junho deste ano, pouco depois do anúncio de que os Estados Unidos não seriam mais signatários do acordo, o presidente francês Emmanuel Macron convidou Trump para tentar fazê-lo voltar ao time, mas sem sucesso.

Desde então, os dois líderes globais têm caminhado em direções opostas em diversas questões diplomáticas, como a mudança da embaixada americana para Jerusalém, por exemplo.

Durante o evento, Macron deve anunciar um fundo para cobrir o buraco orçamentário deixado pelos americanos no acordo. Serão 70 milhões de dólares para financiar cerca de 50 pesquisas e projetos, conforme reportou a ABC News.

O fundo vai fazer parte do projeto “Make Our Planet Great Again”, criado pelo francês numa clara cutucada ao presidente americano, ao fazer referência ao seu slogan de campanha.

Estarão reunidos representantes de mais de 100 países, focados em discutir interesses de pesquisa.

Na segunda-feira, 18 cientistas — 13 deles dos Estados Unidos — receberam bolsas e vão de mudar para desenvolver os estudos na França.

O programa recebeu 1.822 postulações, sendo 62% de pesquisadores americanos.

Apesar de Trump não acreditar em aquecimento global, não falta gente no país achando que pode cooperar para combater as mudanças climáticas.

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