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EUA: Kevin McCarthy é eleito presidente da Câmara em votação tumultuada

O republicano Kevin McCarthy foi eleito presidente da Câmara em uma votação histórica após a meia-noite, na madrugada deste sábado

Kevin McCarthy foi eleito presidente da Câmara dos Estados Unidos (REUTERS/Jonathan Ernst/Reuters)

Kevin McCarthy foi eleito presidente da Câmara dos Estados Unidos (REUTERS/Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de janeiro de 2023 às 08h58.

Última atualização em 7 de janeiro de 2023 às 08h58.

O republicano Kevin McCarthy foi eleito presidente da Câmara em uma votação histórica após a meia-noite, na madrugada deste sábado, superando resistências de seu próprio partido e tensões no plenário que transbordaram após uma semana caótica que testou a capacidade da nova maioria republicana de governar.

Depois de quatro dias de votações exaustivas, McCarthy virou mais de uma dúzia de conservadores resistentes a se tornarem apoiadores. Faltou um voto para o republicano na 14ª votação, o que fez a Câmara tornar-se barulhenta e indisciplinada. McCarthy caminhou para o fundo da Câmara para enfrentar resistentes. Dedos foram apontados e palavras trocadas, mas violência aparentemente evitada.

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Com a ordem restaurada, os republicanos alinharam-se para dar a McCarthy o cargo que tanto lutou para conquistar: presidente da Câmara, segundo na linha de sucessão à presidência. A contagem foi de 216 a 212 com os democratas votando no líder Hakeem Jeffries e seis republicanos resistindo a McCarthy. Foi o fim de um amargo impasse que havia mostrado os pontos fortes e a fragilidade da democracia americana.

Finalmente eleito, McCarthy prestou juramento de posse e a Câmara finalmente pôde jurar os legisladores recém-eleitos que esperavam a semana toda pela abertura formal da casa e pelo início da sessão de 2023-24.

Ansioso para confrontar o presidente americano Joe Biden e o Partido Democrata, McCarthy prometeu intimações e investigações. "Agora começa o trabalho duro", declarou o republicano. Ele deu crédito ao ex-presidente Donald Trump por apoiá-lo e por fazer ligações tardias "ajudando a obter os votos finais".

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