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EUA destinam mais US$ 988 milhões para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia

Novo pacote inclui drones, munições para lançadores de foguetes de precisão Himars, equipamentos e peças para sistemas de artilharia, além de tanques e veículos blindados

Agência o Globo
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Publicado em 7 de dezembro de 2024 às 20h38.

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Os Estados Unidos anunciaram neste sábado um novo pacote de ajuda militar de US$ 988 milhões para ajudar a Ucrânia a combater a invasão russa, informou o Departamento de Defesa americano.

O novo pacote inclui drones, munições para lançadores de foguetes de precisão Himars, equipamentos e peças para sistemas de artilharia, além de tanques e veículos blindados.

A ajuda da administração do presidente Joe Biden tem como objetivo “garantir que a Ucrânia tenha as ferramentas necessárias para prevalecer em sua luta contra a agressão russa”, afirmou o Pentágono em comunicado. Este é o 22º pacote de assistência de segurança fornecido à Ucrânia pelo governo Biden.

A ajuda será financiada por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, pela qual equipamentos militares são adquiridos da indústria de Defesa ou de parceiros, em vez de serem retirados dos estoques dos Estados Unidos, o que significa que não chegarão imediatamente ao campo de batalha.

Na segunda-feira, foi anunciado um pacote de US$ 725 milhões de dólares que incluía um segundo lote de minas terrestres, além de armas antiaéreas e antiblindagem.

O anúncio deste sábado foi feito no mesmo dia em que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, se reuniram em Paris, durante a primeira visita ao exterior de Trump desde sua reeleição em novembro.

A vitória de Trump nas eleições de novembro lançou dúvidas sobre o futuro da ajuda dos EUA à Ucrânia, abrindo uma janela limitada para que bilhões de dólares em assistência já autorizada sejam fornecidos antes da volta do republicano ao poder no próximo mês. Os comentários de Trump despertaram temores em Kiev e na Europa sobre o futuro do apoio dos Estados Unidos e a capacidade da Ucrânia de resistir aos ataques russos na ausência de mais assistência americana.

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