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EUA anunciam saída da Unesco, órgão da ONU para educação

País diz que vai ficar no órgão apenas como observador e que saída deve à "tendência anti-Israel" da entidade

Donald Trump: Governo dos EUA diz que Unesco precisa ser reformada (Joshua Roberts/Reuters)

Donald Trump: Governo dos EUA diz que Unesco precisa ser reformada (Joshua Roberts/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de outubro de 2017 às 11h32.

Última atualização em 12 de outubro de 2017 às 11h35.

Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira sua saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e mencionou como motivos a necessidade de uma reforma e uma suposta "tendência anti-Israel".

"Esta decisão não foi tomada de repente e reflete as preocupações dos Estados Unidos com a crescente demora nos pagamentos na Unesco, a necessidade de uma reforma fundamental na organização e a contínua tendência anti-Israel", assegurou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.

O comunicado do Departamento de Estado não deu mais explicações sobre esses argumentos.

Apesar de sua retirada como membro, o Governo americano expressou seu desejo de estabelecer uma missão permanente como país "observador" nesse organismo das Nações Unidas.

A porta-voz detalhou no seu comunicado que a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, foi notificada hoje tanto da decisão dos EUA de se retirar como de sua intenção de estabelecer uma missão permanente de observação na entidade.

O Governo dos EUA também indicou a Bokova seu desejo de continuar colaborando como Estado observador e "levar opiniões, perspectivas e conhecimentos especializados" sobre questões como "a proteção do patrimônio mundial, defendendo a liberdade de imprensa e promovendo a colaboração científica e a educação".

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