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Emmanuel e Brigitte Macron, uma história de amor atípica

Brigitte é mais velha que o candidato e foi professora dele na escola, uma história de amor que fascina a imprensa mundial

Emmanuel e Brigitte: sua campanha passa uma imagem de um amor indiferente ao fato de ele ter 39 anos e ela ter acabado de completar 64 (Benoit Tessier/Reuters)

Emmanuel e Brigitte: sua campanha passa uma imagem de um amor indiferente ao fato de ele ter 39 anos e ela ter acabado de completar 64 (Benoit Tessier/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de maio de 2017 às 11h17.

Última atualização em 7 de maio de 2017 às 17h59.

Emmanuel e Brigitte Macron têm uma diferença de idade de 24 anos, como os Trump, mas ela é mais velha e além disso foi professora dele na escola, uma atípica história de amor que fascina a imprensa mundial.

O favorito à presidência da França, jovem, bonito, e sua elegante esposa, loira e de olhos azuis, se apresentaram durante a campanha eleitoral como um casal unido, carinhoso e cúmplice.

A imagem de um amor indiferente ao fato de ele ter 39 anos e ela ter acabado de completar 64.

"A primeira recomendação aos Macron" dada por uma porta-voz do partido do candidato, "Em Marcha!", foi que "agissem como os Obama. Seguiram o conselho ao pé da letra!", afirma à AFP Sophie des Déserts, jornalista da revista Vanity Fair France.

A fórmula funcionou, gerando o entusiasmo da imprensa: "A história de amor do século", afirmou o jornal popular britânico Daily Mail. "O que apaixona nos Estados Unidos é a história de amor", reconheceu Melissa Bell, correspondente da CNN em Paris.

"Tem 24 anos a mais! Como um casal assim funciona?", se perguntou o tabloide alemão Bild. Uma pergunta que, sem dúvida, voltará a ser levantada se o casal chegar ao Eliseu, após o segundo turno das eleições neste domingo.

Brigitte, a qualquer custo

Se Macron conseguiu o que "a priori" parecia impossível, ou seja, liderar o primeiro turno das eleições presidenciais de 23 de abril depois de abandonar um ano antes o governo do socialista François Hollande, conquistar Brigitte também foi algo que contrariou todas as probabilidades.

Em 1993, com 15 anos, se apaixonou por ela, que era sua professora de teatro em sua escola em Amiens, uma pequena cidade do norte da França. No entanto, na época Brigitte era casada e mãe de três filhos.

Mais tarde, declarou seu amor: "Aos 17 anos, Emmanuel me disse 'Faça o que fizer, me casarei com você!'", explica atualmente sua esposa, procedente de uma família de chocolatiers abastada.

"Não era como os demais, não era um adolescente (...) Eu estava completamente subjugada pela inteligência daquele menino". E, "pouco a pouco, venceu todas as minhas resistências".

Os pais de Macron, médicos, tentaram tirar a ideia de sua cabeça enviando-o a um instituto de prestígio em Paris. Mas ele não desanimou. "Tinha uma obsessão, uma ideia fixa: viver a vida que havia escolhido com aquela que amava. E fazer todo o necessário para conseguir isso", explica o candidato à presidência francesa em seu livro "Revolucion".

Alcançou seu objetivo em 2007: Macron e Brigitte se casaram. "Foi a consagração oficial de um amor primeiro clandestino (...) incompreendido por muitos antes que nos impuséssemos a eles", afirma o ex-banqueiro e ex-ministro da Economia.

Há um ano, em pleno frenesi pela campanha eleitoral, o casal se mostra de bom grado em público e ela o acompanha discreta e sorridente em muitos de seus atos.

A revista francesa Paris Match os imortalizou no ano passado em traje de banho em uma praia do sul da França: "Suas férias de casal antes da ofensiva" eleitoral pela presidência, afirmou.

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