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Com menos preocupações com COVID, Veneza tem 'Carnaval da esperança'

A taxa de novas infecções e hospitalizações por Covid na Itália vem diminuindo gradualmente nas últimas semanas e o governo esta semana encerrou a exigência de que as pessoas usem máscaras ao ar livre na maioria das circunstâncias

Cerca de 50.000 pessoas vieram à cidade dos canais para participar da celebração, informou a agência de notícias Ansa, citando a polícia local. (abile/Getty Images)

Cerca de 50.000 pessoas vieram à cidade dos canais para participar da celebração, informou a agência de notícias Ansa, citando a polícia local. (abile/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de fevereiro de 2022 às 17h11.

Milhares de pessoas se divertiram com o início das celebrações anuais do Carnaval em Veneza neste sábado, marcando um lento retorno à normalidade após a pandemia de Covid-19 atingir as duas edições anteriores.

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O Carnaval de Veneza de 2020, que geralmente atrai turistas de todo o mundo, foi interrompido quando a pandemia eclodiu na Itália em fevereiro daquele ano e depois cancelado no ano seguinte, pois o governo tentava conter infecções.

"Este é o Carnaval da esperança", disse Cristian Scalise, morador de Veneza. "A Covid está terminando e esperamos voltar à nossa vida como sempre."

A taxa de novas infecções e hospitalizações por Covid na Itália vem diminuindo gradualmente nas últimas semanas e o governo esta semana encerrou a exigência de que as pessoas usem máscaras ao ar livre na maioria das circunstâncias.

No entanto, algumas atrações do Carnaval, como desfiles, permanecerão suspensas para evitar o contágio, determinaram as autoridades.

"Vim para cá porque sentia muita falta do Carnaval e porque há dois anos não podemos celebrá-lo", disse Bárbara del Prato, da cidade de Parma.

Ela havia viajado para Veneza com toda a família, toda vestida com trajes elaborados.

Cerca de 50.000 pessoas vieram à cidade dos canais para participar da celebração, informou a agência de notícias Ansa, citando a polícia local.

O Carnaval de Veneza começou séculos atrás como um período de excessos antes dos rigores da Quaresma, os 40 dias de jejum que tradicionalmente precedem a Páscoa. Um traje tradicional de carnaval muitas vezes incluía uma máscara - não como proteção contra doenças como nos tempos atuais, mas para que os festivaleiros pudessem esconder suas identidades e fazer o que quisessem.

Neste sábado, apenas algumas pessoas foram vistas vestindo fantasias e o clima foi mais moderado do que o habitual, mas isso deve mudar nos próximos dias com a edição deste ano, intitulada "Lembrando o Futuro".

"Lamento não ver as máscaras (do Carnaval veneziano) que eu esperava, mas é um recomeço", disse Ketty Milano, moradora de Veneza.

O Carnaval vai até 1º de março.

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