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CEO de gigante de saúde é assassinado na porta de hotel em Nova York

A empresa faz parte do UnitedHealth Group, Inc. e se dedica ao fornecimento de cobertura de assistência médica, software e serviços de consultoria de dados

Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (LinkedIn/Reprodução)
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 4 de dezembro de 2024 às 11h27.

Última atualização em 4 de dezembro de 2024 às 14h22.

O CEO da UnitedHealthcare,Brian Thompson, de 50 anos, foi assassinado nesta quarta-feira, 4, na porta de um hotel Hilton de Midtown, em Nova York, por volta das 6h45 (horário local). A empresa é a maior operadora de planos de saúde privada dos Estados Unidos e faz parte do grupo UnitedHealth, oitavo maior do país, com mais de 469 mil funcionários.

Segundo o New York Post, o executivo foi baleado no tórax na porta do hotel por um homem usando máscara, e aparentemente esperando por ele, que atirou e fugiu, conforme relatos de policiais.  Thompson foi encaminhado para o hospital Monte Sinai em estado crítico, mas não resistiu ao ferimento.

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Um comunicado da companhia anunciado na última terça-feira, 3, relatou que Thompson falaria no Investor Day anual do grupo sobre as perspectivas financeiras da empresa para 2025, no qual se esperava o anúncio de receitas esperadas de mais de US$ 450 bilhões.

O que é a UnitedHealthcare?

A UnitedHealthcare atende 29 milhões de americanos e é o braço de planos de saúde do UnitedHealth Group, gigante americano de saúde que até o fim do ano passado era dono da Amil, no Brasil. O grupo comprou a operadora brasileira de planos de saúde em 2012 do fundador Edson Bueno por R$ 11 bilhões.

Após um longo processo de venda, a companhia foi vendida para José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp, por R$ 2 bilhões mais assunção de quase R$ 10 bilhões em dívidas.

Protestos contra o grupo

Ao longo de 2024, a empresa foi alvo de protestos, motivados por uma insatisfação generalizada com as práticas em relação ao atendimento ao paciente e às reivindicações de seguro. Em abril, mais de 150 manifestantes, incluindo pacientes e defensores da saúde, ficaram do lado de fora da sede do UnitedHealth Group, em Minnetonka, Minnesota. O protesto foi organizado pelo People’s Action Institute, como parte de sua campanha "Care Over Cost", que visa responsabilizar as seguradoras por negações de cuidados.

Os manifestantes o descreveram como a negação sistêmica da empresa com os cuidados médicos necessários. Onze foram presos por bloquear ruas durante a manifestação.

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