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Biden, Trudeau e López Obrador condenam "ataques à democracia" no Brasil

"Canadá, México e Estados Unidos condenam os ataques de 8 de janeiro contra a democracia brasileira e contra a transferência pacífica de poder", diz o texto difundido pela Casa Branca

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AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h48.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 14h51.

Os presidentes dos Estados Unidos , Joe Biden , e do México, Andrés Manuel López Obrador, além do premiê do Canadá, Justin Trudeau, "condenam" o ataque às sedes dos Três Poderes no Brasil por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo um comunicado conjunto difundido nesta segunda-feira, 9.

"Canadá, México e Estados Unidos condenam os ataques de 8 de janeiro contra a democracia brasileira e contra a transferência pacífica de poder", diz o texto difundido pela Casa Branca.

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"Estamos ao lado do Brasil na defesa de suas instituições democráticas", assinalaram os três governantes que manterão, nesta segunda e na terça-feira, uma cúpula na Cidade do México para abordar temas importantes de interesse comum.

Biden, López Obrador e Trudeau também destacaram sua disposição para "trabalhar com o presidente Lula para obter resultados para os nossos países, para o continente americano e além".

"Nossos governos apoiam a livre expressão da vontade do povo brasileiro", assinalaram.

Lula retomou suas atividades nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, enquanto choviam sanções e prisões no dia seguinte às invasões das sedes do Congresso, do Poder Executivo e do Supremo Tribunal Federal (STF) por parte de centenas de simpatizantes de Jair Bolsonaro.

Obviamente, os acontecimentos de domingo tiveram uma repercussão muito especial para Joe Biden e os americanos em geral, devido aos fatos similares vivenciados em Washington há dois anos.

Em 6 de janeiro de 2021, centenas de partidários furiosos do ex-presidente republicano Donald Trump (2017-2021), invadiram o Capitólio — sede do Congresso em Washington — alegando que as eleições de 2020, que deram vitória a Joe Biden, foram fraudulentas e tentaram violentamente impedir a certificação do democrata como novo presidente americano. Os incidentes deixaram cinco mortos, entre eles um policial.

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