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Biden defende expulsão da Rússia do G20

De acordo com Biden, a possibilidade foi discutida hoje, mas não será concretizada enquanto "a Indonésia e outros países" não concordarem

EUA: "Minha resposta é sim, depende do G20", disse Biden (Evelyn Hockstein/Reuters)

EUA: "Minha resposta é sim, depende do G20", disse Biden (Evelyn Hockstein/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2022 às 15h41.

Última atualização em 24 de março de 2022 às 16h19.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu a expulsão da Rússia do Grupo dos Vinte (G20), durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 24, após reuniões com líderes de Estado da União Europeu (UE) e do Grupo dos Sete (G7).

"Minha resposta é sim, depende do G20", disse Biden, quando perguntado se a Rússia deveria ser removida do grupo.

De acordo com Biden, a possibilidade foi discutida hoje, mas não será concretizada enquanto "a Indonésia e outros países" não concordarem.

Segundo o mandatário, as reuniões realizadas hoje tiveram como objetivo central manter o Ocidente e demais aliados unidos em sua resposta contra a Rússia, de forma que as sanções continuem firmes ao menos até o fim de 2020. Para Biden, as medidas contra Moscou surtiram o efeito esperado e serão sustentadas.

O presidente americano também afirmou que medidas para melhorar a segurança energética estão sendo coordenadas junto ao G7 e a UE, e detalhes serão divulgados amanhã.

Quanto à possibilidade de que os EUA e a Otan respondam militarmente a um eventual uso de armas químicas da Rússia, Biden disse que isso dependeria da escala do uso deste tipo de armamento.

Perguntado sobre a posição da China sobre o conflito, Biden disse que não fez ameaças ao país em sua reunião com o presidente Xi Jinping na semana passada, mas destacou que deixou claro que haverá consequências caso o país mantenha a neutralidade. Para Biden, a China entende que seu futuro econômico está mais ligado ao Ocidente do que à Rússia.

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