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Atentado de Al Shabab contra clérigo deixa pelo menos 18 mortos na Somália

A explosão aconteceu esta manhã após um tiroteio entre as forças de segurança locais com homens armados

Imagem de arquivo: Pouco depois, o grupo terrorista assumiu o atentado, segundo a imprensa local (Siegfried Modola/Reuters/Reuters)

Imagem de arquivo: Pouco depois, o grupo terrorista assumiu o atentado, segundo a imprensa local (Siegfried Modola/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 07h42.

Mogadíscio - Pelo menos 18 pessoas morreram nesta segunda-feira, entre eles três membros do grupo jihadista Al Shabab, em um ataque com carro-bomba contra um clérigo muçulmano em Galkayo, região central da Somália, confirmaram à Agência Efe fontes oficiais.

O atentado, aparentemente, tinha como alvo a residência do líder religioso Sheikh Abdiweli Ali Elmi Yare, que morreu no ataque junto com a esposa e três dos seus filhos, disse à Efe Ali Dahir, membro do Governo federal no Comitê de Segurança do Parlamento da Somália.

A explosão aconteceu esta manhã após um tiroteio entre as forças de segurança locais com homens armados suspeitos de serem terroristas de Al Shabab.

Pouco depois, o grupo terrorista assumiu o atentado, segundo a imprensa local.

Abdiweli Ahmed, de ideologia sufista e um dos líderes espirituais mais respeitados de Galkayo, era conhecido pelas suas duras críticas contra Al Shabab, grupo que no ano passado o acusou de blasfêmia.

Galkayo, cidade dividida em áreas administrativas de governos da região de Galmudug e da região semiautônoma de Puntlândia, é foco habitual de conflito entre milícias de clãs rivais.

Apesar disso, acrescentou à Efe a citada fonte, Al Shabab não tem presença nessa cidade, por isso que se acredita que os terroristas viajaram da cidade de Harardhere, em Galmudug, a cerca de 200 quilômetros de Galkayo.

O grupo jihadista, que anunciou em 2012 sua adesão à rede Al Qaeda, controla parte do território no centro e no sul do país, e combate a fim de instaurar na Somália um Estado islâmico de tipo wahhabista. EFE

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