Mundo

As gafes que Donald Trump não pode cometer durante o chá com a rainha

Conhecido por quebrar regras e convenções, Donald Trump se encontrará com a tradição em pessoa, a rainha Elizabeth II

A rainha Elizabeth II: a monarca mais longeva do mundo se encontrará com o líder mais polêmico para um chá (Suzanne Plunkett /WPA Pool/Getty Images/Getty Images)

A rainha Elizabeth II: a monarca mais longeva do mundo se encontrará com o líder mais polêmico para um chá (Suzanne Plunkett /WPA Pool/Getty Images/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 13 de julho de 2018 às 11h53.

Última atualização em 13 de julho de 2018 às 12h11.

São Paulo – Se tem uma coisa que Donald Trump gosta de fazer, é quebrar regras, convenções e tradições. Contudo, na tarde desta sexta-feira, 13 de julho, o presidente americano irá se reunir com a personificação de regras, convenções e tradições: a rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva do mundo, com quem se encontrará para um chá junto com a primeira-dama dos Estados Unidos, Melania.

Este será mais um evento de Trump durante sua visita oficial ao Reino Unido, uma que já rendeu uma boa dose de polêmica depois de uma entrevista concedida por ele ao jornal britânico The Sun, no qual desferiu duras críticas contra a primeira-ministra britânica, Theresa May, e seus planos para o Brexit. O constrangimento foi aliviado depois, quando a dupla se apresentou à imprensa e o americano fez questão de dizer que a relação entre eles é “ótima”.

Agora, o mundo aguarda com expectativas o encontro de Trump com Elizabeth II, que está há 64 anos no trono do Reino Unido e já se encontrou com 11 presidentes americanos em exercício. Abaixo, veja alguns exemplos de gafes que o presidente americano não pode cometer.

Como se dirigir?

Trump e Melania devem primeiro chamar a rainha de “Sua Majestade” e, ao longo das conversas, prosseguir se dirigindo à ela como “Madame”. Contudo, essa é uma regra que já foi quebrada em outros momentos da história: o líder sul-africano, Nelson Mandela, chamou a rainha de “Elizabeth” durante seu encontro com a monarca.

Contato físico

De acordo com um especialista em etiqueta real ouvido pela revista Time, a rainha não espera ser abraçada e muito menos beijada. Aqui, Trump e Melania devem aguardar que Elizabeth estenda a mão para então cumprimenta-la.  Não será necessário qualquer gesto de reverência, já que o presidente dos EUA é um chefe de estado e Melania é sua esposa. Novamente, há uma brecha: a ex-primeira-dama, Michelle Obama, quase abraçou a rainha, que não pareceu se importar com o gesto.

Chegando à mesa

Quem manda na mesa é a rainha e é ela que irá direcionar os convidados para os seus respectivos lugares. Ninguém deve se sentar antes de sua indicação. Trump, inclusive, será o último a fazê-lo, se sentando depois da monarca e de Melania. Aqui, o segredo é deixar que Elizabeth e seus assistentes guiem o encontro, lembra um especialista em etiqueta ouvido pelo site de notícias Bloomberg,

Na hora do chá

O encontro entre os líderes não será um grande banquete. No entanto, escreve a rede de notícias CNN, o chá é um dos eventos mais complicados em termos de etiqueta. Segundo um manual de etiqueta britânica consultado pela rede, “se o garçom coloca o bule de chá na mesa sem servir ninguém, a pessoa mais próxima dele deve fazê-lo para todos na mesa”. Além disso, depois de servida a bebida, a pessoa deve retirar a colher e coloca-la no pires. E essas são apenas algumas das regras que a etiqueta do evento traz.

Vale lembrar que, ainda que o chá esteja quentíssimo, jamais, em hipótese alguma, o convidado deve emitir sons quando beber e nunca deve mergulhar os biscoitos na xícara.

Como agradecer o encontro?

A Bloomberg lembra que a família real está conectada nas redes sociais. Portanto, se Trump decidir agradecer a rainha pelo encontro por meio de sua plataforma favorita, o Twitter, isso não deve ser um problema. Contudo, isso não impede ou exclui que o presidente envie uma mensagem gentil e escrita à mão. “Essa é, de longe, a melhor maneira de agradecê-la”, considerou o especialista ouvido pela publicação.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Família real britânicaRainha Elizabeth IIReino Unido

Mais de Mundo

Rússia diz que EUA agiram como 'mestres de marionetes' nos acontecimentos na Síria

CPI: inflação dos EUA tem leve aceleração e vai a 2,7% no acumulado de 12 meses

Biden avalia novas sanções contra o petróleo da Rússia, diz Bloomberg

Assembleia Geral da ONU vota cessar-fogo 'incondicional' em Gaza