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Arábia Saudita ordena que grupo Aramco interrompa planos para aumentar capacidade de produção

A empresa prometeu alcançar a "neutralidade operacional" das emissões de carbono até 2050

Aramco: Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo e a Aramco é a principal empresa da economia do país (AFP/AFP Photo)

Aramco: Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo e a Aramco é a principal empresa da economia do país (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 06h44.

A Arábia Saudita ordenou que o grupo Aramco interrompa os planos para aumentar a capacidade de produção de petróleo e a mantenha em 12 milhões de barris diários, anunciou a empresa nesta terça-feiras.

"A Aramco anuncia que recebeu uma diretriz do Ministério da Energia para manter sua capacidade máxima sustentável em 12 milhões de barris diários, em vez de aumentá-la para 13 milhões", explicou a empresa em um comunicado.

"A empresa atualizará suas orientações de gastos de capital quando anunciar seus resultados de 2023 em março", acrescenta a nota.

A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo e a Aramco é a principal empresa da economia do país.

Os lucros da Aramco devem financiar o amplo programa de reformas econômicas e sociais do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, conhecido como 'Visão 2030', que aspira preparar o país para um futuro sem petróleo.

Riad anunciou em outubro de 2021 o plano para aumentar a capacidade de produção, quando se comprometeu a alcançar a neutralidade de carbono até 2060, o que foi recebido com ceticismo pelos ambientalistas.

A Aramco indicou que pretende atingir a capacidade de produção de 13 milhões de barris por dia em 2027.

A empresa prometeu alcançar a "neutralidade operacional" das emissões de carbono até 2050.

A meta inclui as emissões produzidas diretamente pelas unidades industriais da Aramco, mas não o CO2 produzido quando os clientes usam o petróleo saudita em seus carros, centrais de energia e siderúrgicas.

Antes da reunião do clima COP28 do ano passado em Dubai, a Arábia Saudita pediu mais investimentos na produção de combustíveis fósseis por considerar a medida necessária para combater a pobreza em regiões como a África.

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