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Após série de fortes terremotos, Japão emite alertas de tsunami

Depois de fortes terremotos, um deles de magnitude preliminar de 7,6, o governo japonês emitiu alertas evacuação por conta de tsunami nesta segunda-feira

Alertas de tsunami: após alguns terremotos, Japão se prepara para evacuação em decorrência de possíveis tsunamis na costa oeste (MLADEN ANTONOV/AFP/Getty Images)

Alertas de tsunami: após alguns terremotos, Japão se prepara para evacuação em decorrência de possíveis tsunamis na costa oeste (MLADEN ANTONOV/AFP/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de janeiro de 2024 às 08h38.

O Japão emitiu aletas de tsunami e orientou as pessoas que deixem áreas próximas ao mar, após uma série de fortes terremotos em sua costa oeste nesta segunda-feira, dia 1º. A Agência Meteorológica do Japão reportou tremores na costa de Ishikawa e em zonas próximas depois das 16h (hora local). Um deles teve magnitude preliminar de 7,6.

As autoridades emitiram o alerta de risco de um grande tsunami para Ishikawa e alertas de tsunamis menores para o restante da costa oeste da principal ilha do país, Honshu. A emissora pública NHK disse que ondas poderiam chegar a 5 metros e afirmou que as pessoas deveriam se abrigar em terras altas logo, nessa região de risco. Os alertas continuaram a ser veiculados mais de duas horas após o alerta inicial. Vários tremores secundários ocorreram na região.

Porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, disse a repórteres que usinas nucleares na área não tinham qualquer irregularidade. Mas enfatizou a importância de que as pessoas se abriguem para evitar eventuais problemas com tsunami.

Os terremotos também causaram danos. Imagens da imprensa japonesa mostraram fumaça avermelhada em uma área na cidade de Wajima, em Ishikawa, mas não havia detalhes. Uma casa havia ruído em outra zona, e havia uma busca em andamento para ajudar eventuais vítimas. Trens rápidos foram paralisados na área e partes de uma rodovia foram fechados, segundo a NHK.

A Agência Meteorológica disse em entrevista coletiva que mais tremores fortes poderiam atingir a região na próxima semana, sobretudo nos próximos dois a três dias.

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