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Após incêndio ser controlado, Macron promete reconstruir Notre-Dame

Presidente da França elogiou trabalhos do bombeiros que, segundo, garantiram que as torres frontais ficassem de pé

EMMANUEL MACRON: "Notre-Dame é a nossa história, a nossa literatura... É o epicentro das nossas vidas" (Philippe Wojaze/Reuters)

EMMANUEL MACRON: "Notre-Dame é a nossa história, a nossa literatura... É o epicentro das nossas vidas" (Philippe Wojaze/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de abril de 2019 às 19h46.

Última atualização em 15 de abril de 2019 às 19h46.

Paris — O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira, 15, que sua intenção é "reconstruir Notre-Dame" e considerou que, graças ao trabalho dos bombeiros, "o pior foi evitado", embora tenha ressaltado que "a batalha ainda não terminou".

"O pior foi evitado, mas a batalha ainda não foi totalmente vencida. As próximas horas serão difíceis, mas, graças a sua coragem (dos bombeiros), a fachada e as duas torres principais não caíram", disse Macron em uma declaração à imprensa nos arredores da catedral.

O incêndio na catedral começou por volta das 18h50 (horário local), aproximadamente 13h50 em Brasília, e se estendeu por mais de quatro horas. A torre principal desabou.

"Mais de 500 deles lutam há horas e seguem ali. Fazem isso com uma coragem extrema e grande profissionalismo", destacou o presidente francês, em alusão os funcionários dos serviços de extinção de incêndios.

Após agradecer também à prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e ao conjunto de serviços do Estado, Macron garantiu de forma solene que Notre-Dame será reconstruída "entre todos juntos".

"A partir de amanhã iniciaremos uma inscrição nacional, e para além das fronteiras da França. E faremos um chamado aos maiores talentos", anunciou.

"Notre-Dame é a nossa história, a nossa literatura... É o epicentro das nossas vidas", completou Macron.

Muitos turistas e franceses acompanharam o trabalho dos mais de 400 bombeiros no local. Os olhares eram de perplexidade e tristeza. A Catedral de Notre-Dame é um dos monumentos mais visitados por turistas em todo o mundo. Em 1991, foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) patrimônio da humanidade.

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