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Apoiadores de Evo Morales suspendem bloqueio de rodovias por 72 horas na Bolívia

"Evistas" estão há pelo menos um mês ocupando estradas do país para defender ex-presidente de um possível mandado de prisão

In this aerial view supporters of Bolivian former President (2006-2019) Evo Morales Ayma take part in the so-called ‘March to Save Bolivia’ -against his former ally, leftist leader Luis Arce- in Ayo Ayo, Bolivia, on September 21, 2024. The march of around 4,000 people is a protest against Arce's government, which they accuse of using the Judicial and Electoral powers to block Morales' candidacy for the August 2025 elections and in response to the economic crisis, evident in the shortage of dollars and fuel. (Photo by AIZAR RALDES / AFP) (AIZAR RALDES/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de novembro de 2024 às 12h28.

Última atualização em 6 de novembro de 2024 às 12h36.

Os apoiadores do ex-presidente do Bolívia Evo Morales anunciaram, nesta quarta-feira, que suspenderão por 72 horas o bloqueio de rodovias que mantêm há 24 dias, para “chorar os mortos”, “curar as feridas” e “aguardar o diálogo com o governo”, disse o líder camponês Humberto Claros.

Claros afirmou que o bloqueio, que também estava sendo realizado em defesa de Morales contra um possível mandado de prisão devido a um caso de tráfico de pessoas e estupro, será interrompido “aguardando o diálogo proposto pelo governo”.

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“Estamos fazendo uma pausa com uma vigília de 72 horas, por uma questão humanitária, queremos ir e chorar nossos mortos, queremos ir e curar as feridas de nossos feridos, queremos ir e defender nossos prisioneiros neste momento, é por isso que estamos fazendo essa pausa, queremos ver a comunidade internacional agora vindo e intermediando o diálogo que o governo propôs”, disse Claros.

Morales pediu no dia anterior em entrevista coletiva que seus apoiadores parassem com a medida de pressão para atender ao pedido do presidente do país, Luis Arce, de iniciar um diálogo para acabar com o conflito.

Na terça-feira, ele leu um comunicado na cidade de Lauca Ñ, no centro do país, no qual pediu a seus seguidores “um quarto intervalo (pausa) enquanto aguardam o diálogo nacional proposto pelo governo”.

O ex-presidente e líder do partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) está em seu quinto dia de greve de fome, também como medida para forçar um diálogo com o presidente Arce.

Morales está confinado há 24 dias no Trópico de Cochabamba, seu reduto político e sindica

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