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Londres aprova construção de arranha-céu de 309 metros

Prédio será o mais alto da Europa Ocidental ao lado de outro também na capital britânica

O edifício proposto exigirá a demolição de uma torre menor existente e atraiu críticas de grupos de conservação histórica (Reprodução X )
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 14h48.

O distrito financeiro de Londres aprovou a construção de um arranha-céu de 73 andares, que terá a mesma altura da torre mais alta da Europa Ocidental, o Shard, com 309,6 metros. A decisão indica que ainda há investidores apostando no mercado de escritórios da cidade, mesmo diante da crise atual.

Segundo a CNN, o projeto, oficialmente chamado de 1 Undershaft, recebeu sinal verde após a revisão de um plano anterior. As mudanças buscam"responder melhor às necessidades de escritórios pós-pandemia", afirmou a administração municipal de Londres.

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Oficialmente aprovado pela primeira vez em 2016, com altura ligeiramente menor, o projeto nunca saiu do papel. A previsão agora é que o edifício seja concluídoaté 2040.O empreendimento será desenvolvido pela Aroland, mas exigirá a demolição de uma torre menor existente no local.

A proposta atraiu críticas de grupos de conservação histórica. A organização Historic England alertou que as mudanças no projeto"não alteram seu impacto negativo"e "degradariam seriamente" o espaço público ao redor.

O mercado de escritórios em Londres

Se construída, a torre oferecerá154.156 metros quadrados de espaço para escritórios,além de áreas para educação infantil nos andares superiores e um jardim público. A aprovação acontece em um momento delicado para o mercado de escritórios na cidade.

A crise econômica, combinada com custos de empréstimos mais altos e maior adesão ao trabalho remoto, impactou o setor. Contudo,a demanda por espaços de alto padrão (classe AAA) permanece alta,evidenciando uma segmentação do mercado.

Apesar da redução geral na oferta de escritórios disponíveis para aluguel desde a pandemia, Londres contrariou tendências globais recentemente. Entre abril e setembro deste ano, a construção de novos espaços cresceu7%,segundo a consultoria Deloitte.

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