Imigração e eleições: o desafio da desinformação
Para Otacilio Soares, a sociedade e os líderes políticos devem se preparar para debater sobre imigração a fim de edificar um mundo mais inclusivo, justo e próspero
Colunista
Publicado em 25 de janeiro de 2024 às 08h22.
A imigração, um dos temas centrais em eleições que ocorrerão em cerca de 80 países ao redor do mundo este ano, revela-se complexa e relevante. Ela desempenha um papel de importância no desenvolvimento econômico de um país, ao suprir com mão de obra, conhecimento e habilidades que impulsionam o crescimento. Mas, vai além: a diversidade cultural e as experiências que os imigrantes trazem enriquecem as sociedades, fomentando o progresso econômico, social e cultural.
Enfrentar a desinformação e esclarecer conceitos distorcidos são imperativos, já que a imigração se configura como uma realidade incontornável nas sociedades contemporâneas, potencialmente enriquecedora e diversificadora para as nações.
Para além dos ganhos econômicos, é essencial abordar a questão migratória com políticas que promovam a integração e o respeito mútuo. Em um mundo crescentemente interligado, é importante encontrar soluções que permitam que as pessoas busquem uma vida melhor com dignidade e respeito pelos direitos humanos.
A imigração transcende também o âmbito econômico, representando uma questão humanitária. Muitos imigrantes fogem de conflitos, perseguições e condições adversas em seus países de origem. A responsabilidade da sociedade global é oferecer apoio e proteção a essas pessoas em busca de refúgio e oportunidades.
A riqueza de experiências de diferentes nações proporciona valiosas lições sobre como abordar esse desafio, sendo que a colaboração internacional se torna relevante para enfrentar os desafios globais da imigração, buscando soluções benéficas a todos.
Neste ano de eleições em diversos países do mundo, é imperativo que a sociedade e os líderes políticos estejam preparados para debater a imigração com responsabilidade, compaixão e uma visão de longo prazo. Somente assim poderemos edificar um mundo mais inclusivo, justo e próspero para todos.