Para investir, escolha rendimentos com alta liquidez e baixa volatilidade. Os rendimentos precisam superar a inflação ou chegar perto disso (CSA-Archives/Getty Images)
A crise econômica tem reforçado a importância de ter uma boa reserva financeira. É ela que vai garantir que você tenha dinheiro para resgatar e arcar com compromissos financeiros sem se endividar diante de imprevistos, como a perda de um emprego ou problemas de saúde. Mas quanto é preciso guardar na reserva de emergência?
A verdade é que a resposta para essa pergunta pode variar. Por isso, preparamos um quiz que vai apontar qual é seu perfil de investidor e se já tem dinheiro guardado, entre outros fatores, para calcular quanto você precisa juntar para ter uma reserva financeira completa.
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Se você já sabe quanto precisa juntar, precisa fazer um planejamento financeiro. Coloque na ponta do lápis suas receitas e despesas. Uma regra muito conhecida é a 50-30-20. Segundo ela, gastos fixos, como aluguel e condomínio, devem tomar 50% de seu orçamento.
Contas variáveis, como planos de streaming, delivery e roupas, ficam com 30%. Os 20% restantes vão para investimentos. É dessa parte de seu orçamento que você vai buscar o dinheiro para a reserva de emergência.
Caso sinta que essa regra não se encaixa em seu perfil, existem outras que podem ajudar. Encontre a mais adequada a seu perfil. O importante é criar o hábito de poupar todo mês.
São dois os requisitos principais: liquidez alta, ou seja, o dinheiro precisa estar disponível para resgate a qualquer momento, e volatilidade baixa (sem sofrer muitas oscilações que possam trazer surpresas negativas). Os rendimentos também precisam superar a inflação ou chegar perto disso. Por isso, busque ativos que rendam no mínimo 100% do CDI, indicador que acompanha a Selic e é o principal benchmark dos ativos de renda fixa.
A poupança não está na lista dos produtos mais vantajosos porque rende 70% da Selic. Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com liquidez diária são boas opções. O BTG Pactual digital oferece dois CDBs nesses moldes, com prazos de 12 ou 24 meses e taxas de remuneração equivalentes a 103% e 104% do CDI.
Ou seja, são CDBs que superam a rentabilidade da poupança. Além disso, contam com respaldo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante o saldo das aplicações em até 250.000 reais por CPF em caso de problemas com a instituição financeira.