Petrobras perde R$ 90 bi. Veja as empresas que mais caíram desde o tarifaço
A guerra tarifária afeta diretamente o mercado global de commodities, com petroleiras entre as maiores perdas quando o assunto é valor de mercado
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Tarifaço de Trump: Petrobras liderou a lista das empresas com maior queda no valor de mercado da B3 (Illustration by Budrul Chukrut/SOPA Images/LightRocket via/Getty Images)
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Repórter de Mercado Imobiliário
Publicado em 18 de abril de 2025 às 09h00.
Última atualização em 18 de abril de 2025 às 12h34.
A Petrobras liderou a lista das empresas com as maiores quedas no valor de mercado da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) entre os dias 2 e 16 de abril de 2025, com uma perda de R$ 90 bilhões.
A desvalorização é reflexo do impacto das tarifas impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afetam diretamente o mercado global de commodities e, consequentemente, a rentabilidade das empresas no Brasil.
Atualmente, produtos americanos sofrem uma tarifa de 125% para entrar na China. Os produtos chineses, de 145% para ingressar nos EUA.
Além disso, Trump impôs 10% a produtos do Brasil — mas o aço, um dos principais itens que o país manda para lá, ficou com 25%. O petróleo, por sua vez, acaba sendo impactado devido à incerteza global, com a escalada tarifária ameaçando romper a ordem que guiou a economia global desde os anos 2000.
Vale lembrar também que os maiores parceiros comerciais do Brasil são justamente os dois gigantes que protagonizam essa grande briga de tarifas.
Depois da Petrobras, quem aparece na lista das que mais perderam valor de mercado é a Vale, com perda de R$ 29,3 bilhões, e a PetroRio, que perdeu R$ 5 bilhões. As informações constam em relatório divulgado por Einar Rivero, CEO da consultoria Elos Ayta.
Veja as empresas brasileiras que mais perderam valor de mercado
A tabela a seguir lista as 10 empresas que mais sofreram desvalorização em valor de mercado desde o início da guerra tarifária:
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Petrobras (Exploração, refino e distribuição) – Perda de R$ 90,4 bilhões (de R$ 506,402 bilhões para R$ 414,956 bilhões)
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Vale (Minérios metálicos) – Perda de R$ 29,3 bilhões (de R$ 244,348 bilhões para R$ 215,080 bilhões)
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PetroRio (Exploração, refino e distribuição) – Perda de R$ 5,1 bilhões (de R$ 32,507 bilhões para R$ 27,406 bilhões)
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Brasil (Bancos) – Perda de R$ 4,8 bilhões (de R$ 25,837 bilhões para R$ 21,019 bilhões)
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Gerdau (Siderurgia) – Perda de R$ 3,2 bilhões (de R$ 22,739 bilhões para R$ 19,529 bilhões)
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Braskem (Exploração, refino e distribuição) – Perda de R$ 3,4 bilhões (de R$ 17,631 bilhões para R$ 14,204 bilhões)
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Suzano S.A. (Papel e celulose) – Perda de R$ 3,4 bilhões (de R$ 15,586 bilhões para R$ 12,209 bilhões)
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Comgás (Gás) – Perda de R$ 1,9 bilhões (de R$ 18,616 bilhões para R$ 16,721 bilhões)
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Embraer (Material aeronáutico e defesa) – Perda de R$ 1,9 bilhões (de R$ 47,658 bilhões para R$ 45,788 bilhões)
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Tim (Telecomunicações) – Perda de R$ 1,3 bilhões (de R$ 26,973 bilhões para R$ 25,673 bilhões)
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