Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) (Caixa Notícias/Divulgação)
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 20 de junho de 2023 às 11h47.
Última atualização em 20 de junho de 2023 às 11h57.
O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira, 20, o aumento do teto do valor do imóvel no Minha Casa Minha Vida, a elevação do subsídio do programa e reduziu a taxa de juros para famílias de baixa renda.
Essa foi a primeira reunião do Conselho Curador neste ano. O calendário atrasou por causa da recriação do Ministério do Trabalho, que preside o colegiado.
O valor máximo do imóvel que poder ser comprado na faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. O teto para imóveis nas menores faixas de renda, Faixa 1, renda até R$ 2.640, e Faixa 2, renda até R$ 4,4 mil, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil - de acordo com a localização do imóvel A medida valerá em todo o país a partir de julho.
O subsidio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil), passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. O subsídio funciona como um desconto, de acordo com a renda da família e a localização do imóvel. Em alguns casos, o subsídio do governo pode chegar a 95%, ou seja, a família paga apenas 5% do montante.
Neste ano, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões. Outros R$ 66 bilhões do FGTS são destinados aos financiamentos habitacionais às famílias com capacidade de pagamento.
A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.