Robert Kiyosaki: escritor e empresário já chegou a classificar o bitcoin como o "dinheiro do povo" (Gage Skidmore/Wikimedia Commons)
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Publicado em 13 de setembro de 2022 às 16h05.
Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 16h51.
Em e-mail enviado aos seus seguidores no último domingo, 11, Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, afirma que a economia global está caminhando para um “colapso catastrófico”. Na mensagem, o escritor ainda defende que os investidores se apoiem em criptomoedas para contornar a situação, “antes que usurpem o dólar americano e transformem todo o sistema financeiro”, diz.
“Eu prevejo que o maior crash da história mundial está chegando”, conta o guru de finanças pessoais aos assinantes do mailing “Comunidade Pai Rico”.
Kiyosaki previu uma longa desaceleração, mas reiterou sua visão de que os mercados em baixa são os melhores momentos para que investidores “consigam pechinchas” e “obtenham retornos descomunais”. Ele também afirmou que o dólar americano seria capaz de derrubar o sistema econômico existente, levando à aceitação geral das criptomoedas, que não são controladas pelo governo.
“Não é suficiente querer entrar em criptomoedas”, comenta. “Agora é a hora que você precisa entrar no mercado de criptomoedas, antes do maior colapso econômico da história”.
De maneira geral, as moedas digitais têm vivido um ano difícil. Entre altas e baixas, as oscilações incertas estremeceram até o mais consolidado dos criptoativos: o bitcoin, com duras perdas registradas no mundo todo.
Ainda assim, em declarações passadas, Kiyosaki demonstrou seguir otimista com o ativo. Em abril, mesmo com o preço da criptomoeda em queda de mais de 25%, o autor chegou a declarar que o bitcoin prevaleceria e seria capaz de superar o cenário desfavorável, classificando-o como o “dinheiro do povo”.
O empresário também já chegou a recomendar que seus seguidores façam estoques de bens de consumo, como comida enlatada e papel higiênico, levando em conta a possibilidade de uma crise econômica ainda mais severa.